Um dos momentos mais marcantes dos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021, foi a cena da levantadora Roberta recebendo a medalha de prata pela conquista da Seleção Brasileira feminina de vôlei. Na cerimônia de premiação, a emoção e a valorização da jogadora com a medalha de prata encantaram a todos. Os Estados Unidos ficaram com o ouro e a campanha verde-amarela foi muito celebrada. Neste sábado (4/6), Brasil e Estados Unidos se enfrentam pela primeira vez desde a última decisão olímpica em confronto válido pela Liga das Nações. A partida vai acontecer às 22h (horário de Brasília), em Shvereport Bossier, nos Estados Unidos, com transmissão ao vivo do Sportv 2 e Volleyball World.
Sobre o momento especial vivido em Tóquio, Roberta abre um sorriso ao lembrar do seu primeiro contato com a medalha de prata.
– É muito difícil explicar o que aconteceu no pódio. Foram muitas emoções juntas. Acabou o jogo, fui para o vestiário, voltei para a premiação. Teve a derrota para os Estados Unidos, mas também muito orgulho de viver aquele momento e de todo o time. Na hora que peguei a medalha, me dei conta do que era uma medalhista olímpica. O peso da medalha, a beleza, todo o ciclo, e passou um filme na minha cabeça. Tentei segurar a emoção, mas não deu. Tenho muito orgulho dessa medalha e de todo aquele grupo. Foi muita emoção – explica Roberta.
Ela é uma das remanescentes daquele grupo ao lado da também levantadora Macris, da central Carol e da ponteira Ana Cristina.
– Jogar com os Estados Unidos é sempre muito difícil. Sabemos que a cada ano é uma equipe que se renova muito. Na Liga das Nações, a cada etapa surgem novas jogadoras e o nível delas segue o mesmo, com muita velocidade de jogo. As centrais são altas e as duas opostas muito fortes. Vai ser um jogo muito importante para as nossas jogadoras jovens pegarem experiência e observarem o nível que queremos atingir já pensando nos Jogos de Paris – afirma Roberta.