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Rodriguinho valoriza bronze após percalços

Rodriguinho, ponteiro do Cruzeiro, teve Covid-19, mas se recuperou a tempo e foi importante em disputa de terceiro lugar
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Medalhista de bronze no Mundial de Clubes, o ponteiro Rodriguinho teve muito o que comemorar com o Sada Cruzeiro, a começar pela vitória sobre o rival Itambé Minas na disputa pelo terceiro lugar, no último domingo. O jogador da Seleção Brasileira valorizou a recuperação pessoal na competição.
O carioca de 26 anos teve Covid-19 e dores musculares, situações que afetaram sua participação no início do campeonato, disputado em Betim (MG). Apesar disso, Rodriguinho não decepcionou na volta e foi um dos destaques no triunfo por 3 sets a 1, no último domingo (11), em Betim.
– Todo atleta quer estar todo tempo dentro de quadra, ainda mais nessa competição de nível alto. Para mim, foi um pouco difícil ficar tanto tempo afastado. Tive virose, Covid, depois dores por conta do tempo parado. Foi um pouco complicado e eu praticamente integrei o grupo nessa última semana. Foi difícil correr atrás do prejuízo, mas eu fico feliz por poder voltar e ajudar a equipe. Sair com essa medalha também é importante – comentou Rodriguinho.
Além de Rodriguinho, outro grande nome do time deu um susto: Wallace, que sentiu no aquecimento da disputa de bronze, ficou fora do primeiro set, mas ainda assim foi o nome do jogo. O oposto fez 23 pontos e ajudou o Cruzeiro a sair com medalha.
– O Wallace é um cara que não abre mão de ficar fora de jeito nenhum. Se ele não jogou, eu afirmo e assino embaixo que ele estava com muita dor. E a adrenalina pela importância do jogo fez com que ele fizesse um rápido tratamento para ajudar absurdamente a nossa equipe. O time é disso, de pessoas que se comprometem para dar o seu melhor, independente do que acontecer – destacou Rodriguinho.
O Mundial de 2022 teve seis times, que foram divididos em dois grupos com três. O Cruzeiro ficou no A, ao lado de Campinas e Perugia. Já o Minas encarou Trentino e Paykan no B.
A final foi italiana, e o título inédito acabou com o Perugia. O Trentino segue como maior vencedor, com cinco taças. O Cruzeiro, de Rodriguinho, tem quatro, e o Minas ainda não ganhou. Para o ponteiro, o resultado de 2022 mostra que os italianos estão um degrau acima dos brasileiros.
– Confesso que nosso time não tem a mentalidade de estar acostumado a perder. Sempre que a gente perde, é doloroso, mas a gente tem que ter os pés no chão. Claro que tínhamos coisas que podíamos fazer melhor, mas eles apresentaram um nível superior. Cabeça no lugar – analisou Rodriguinho.
Tags: CruzeiroMundial de ClubesRodriguinho

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