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Rosamaria aprova “Rosaberta” e analisa momento do Brasil

Rosamaria, oposto reserva da Seleção, falou da ligação com a levantadora Roberta e sobre momento do Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio
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Desde a Liga das Nações, em Rimini, as inversões feitas pelo técnico José Roberto Guimarães, com as entradas de Roberta e de Rosamaria nos lugares de Macris e de Tandara, passaram a ser uma arma da Seleção Brasileira. Para os fãs, o apelido “Rosaberta” virou marca registrada.

A oposto brasileiro não só aprovou como passou a adotar o termo no dia a dia com a companheira de time nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

– A gente só se chama assim agora. Já éramos amigas e criamos uma conexão muito legal, que só cresceu com a oportunidade de entrar nos jogos, e entramos muito bem. Temos uma sintonia legal e isso é muito especial. A gente se diverte juntas com essa história e fico feliz por termos criado essa confiança no grupo nas inversões. E agora estou torcendo por ela, já que assumiu esse papel importante neste momento (com a contusão da titular Macris). Estarei sempre torcendo por ela, e ela por mim. Espero que a gente continue fazendo um bom trabalho quando estivermos juntas dentro de quadra – disse Rosamaria.

A Seleção Brasileira feminina enfrentará a Rússia, nesta quarta-feira, às 9h30 (horário de Brasília), valendo vaga nas semifinais. A campanha perfeita na fase de classificação ficou para trás, segundo Rosamaria.

– Agora começa outro campeonato. Claro que, para nós, essa primeira fase foi ótima, mas temos de saber que, a partir de agora, é o que importa. É mata-mata e temos de esquecer o que passou. Valeu a evolução do time, valeu o que a gente fez bem, mas não importa quem venceu na fase de grupos, quem saiu invicto, agora tudo pode acontecer. É o jogo da morte. Obviamente fico feliz pelo trabalho que a gente fez, mas agora é focar um dia de cada vez, um jogo por vez. Será uma partida muito difícil. A Rússia cresceu bastante nessas Olimpíadas e está em um ótimo momento – analisou a jogadora, que falou ainda sobre o lado psicológico, que começa a ser ainda mais exigido a partir de agora.

– O psicológico conta em todos os momentos aqui. A gente tem que se preparar psicologicamente para saber que é um jogo decisivo. Cada ponto tem que ser como se fosse o último. Mas é uma união de tudo: físico, tático, psicológico. A gente não tem muito tempo. Mas acho que o nosso grupo vem com cabeça e energia muito boas, e isso será importante – afirmou, que faz um trabalho específico:

– O trabalho psicológico é importantíssimo nesses tempos em que estamos vivendo e, principalmente aqui, onde o mundo todo está de olho na gente. Faço acompanhamento já há muito tempo com uma terapeuta. Acho muito importante tomar conta da nossa cabeça, porque é onde tudo começa, e para que fatores externos não nos atrapalhem.

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