Rosamaria terminou a primeira fase dos Jogos Olímpicos com 40 pontos marcados depois dos resultados positivos sobre quenianas, japonesas e polonesas. Para a oposta, o Brasil vai colhendo os frutos do aprendizado dolorido da VNL deste ano, quando vinha invicto por 13 jogos, perdeu na semi e na disputa pelo bronze.
– Não acho que o placar de 3 a 0 (contra a Polônia) faça justiça à quantidade de trabalho que tivemos que fazer para conseguir essa vitória. Estudamos muito o jogo deles depois que nos venceram na VNL e fomos muito resilientes no segundo set para permanecermos focadas, não deixar passar e continuar lutando pela vitória. Nossos resultados foram importantes, especialmente por causa de como nos saímos em cada partida, mas sabemos que tudo começa de novo agora e precisamos estar prontos – comentou Rosamaria.
Com o foco voltado para o duelo de quartas de final, contra a República Dominicana, nesta terça-feira, a partir das 8h, Rosamaria cita o exemplo do segundo set vencido por 38 a 36 para servir como ensinamento e alerta para o time na semana decisiva dos Jogos de Paris.
– A maneira como nos comportamos no segundo set foi importante. Passamos por esse momento de dificuldade e o time se uniu no pensamento de “não vamos deixar esse set ir embora”. E nos lembrou que o set só acaba quando a última bola cai no chão. A República Dominicana é um time ofensivo, com jogadoras fortes, que conhecem muito a gente. Vamos precisar imprimir nosso ritmo o tempo inteiro. O que aconteceu até agora foi lindo, foi legal, mas o que importa é o que vem pela frente. Espero que a gente continue com essa atitude em quadra, acreditando que não tem bola perdida