Rosamaria terminou a partida contra o Japão, nesta quinta-feira, dia 24, pelas semifinais da Liga das Nações feminina de vôlei, com cinco pontos, sendo quatro de ataque e um de bloqueio. Ela entrou na inversão do 5 x 1 com a levantadora Roberta num momento complicado do terceiro set, quando o Brasil perdia por uma diferença de 7 pontos e ajudou na reação.
O Brasil conquistou a vaga na decisão do título após a vitória por 3 sets a 1 sobre as japonesas (25-15, 25-23, 29-31, e 25-16). A final contra os Estados Unidos, atuais campeões, será disputada nesta sexta-feira, dia 25, às 14h30, com transmissão do Sportv 2. Na outra semifinal, as norte-americanas derrotaram a Turquia por 3 sets a 0. Veja aqui a programação do SporTV para a Liga das Nações.
– Foi uma vitória do grupo. Sabemos que para jogar contra as japonesas temos que estar o tempo todo ligadas 100% na partida porque elas mexem muito no ataque, fazem muitas jogadas, e o jogo nunca é o mesmo de um ponto para o outro. Nosso time estava muito atento o tempo inteiro. Foi um jogo digno de semifinal mesmo. Estudamos muito para conquistar essa vitória. É uma escola muito diferente. As japonesas são muito habilidosas, por mais que não seja uma equipe alta – disse Rosamaria.
No terceiro set, o técnico José Roberto Guimarães fez algumas substituições quando o Japão tinha uma vantagem de sete pontos (12/5). Rosamaria entrou juntamente com a levantadora Roberta. O Brasil buscou a diferença ficando apenas um ponto atrás, e Zé Roberto desfez a inversão. Rosamaria voltou a entrar no decorrer do quarto set e chegou a pontuar no bloqueio fazendo 18/13 para a seleção brasileira.
– Fiquei feliz por ter entrado no momento em que a gente estava atrás no placar. Eu e a Roberta conseguimos dar um gás diferente com a inversão. Às vezes é só isso que a gente precisa: uma energia nova que entra e já faz muita diferença. E depois de novo, no quarto set, uma oportunidade para ganhar um pouco mais de ritmo de jogo também. Foi muito legal e fiquei feliz por termos tido sucesso. É para isso que a gente vem trabalhando e treinando. Sabemos que quem está no banco entra na fogueira. Temos poucas oportunidades, então não é fácil – afirmou Rosamaria.