Um dos destaques da Seleção Feminina, a ponteira/oposta Rosamaria tem uma relação íntima com a Itália, país onde mora e atua desde 2019. Hoje, defende o Busto Arsizio, depois de passar por Novara, Casalmaggiore e Perugia. Mas a atleta diz que pensa em voltar em breve ao Brasil.
Neta de italianos, Rosamaria nasceu em Nova Trento, cidade catarinense com colonização e cultura italiana. Aos 28 anos, ela não esconde a saudade e o desejo de voltar ao país natal.
– Eu penso em voltar em breve para a Superliga. Eu amo estar aqui fora, mas chega um momento que eu quero estar perto da minha família. Já são quatro anos fora. Acredito que não na próxima temporada (23/24), mas logo logo, eu quero voltar para o Brasil. Então, é um pensamento que está bem latente na minha cabeça nos últimos meses, de voltar um pouquinho para casa. Tenho saudade da minha família e de jogar no Brasil, de sentir o calor do povo brasileiro, que é bem diferente – comentou Rosamaria, em entrevista à “ESPN”.
Rosamaria é frequentemente convocada para a Seleção Brasileira desde as categorias de base. Sua primeira medalha com o Brasil foi a prata em Toronto-2015. Dois anos mais tarde, o auge, com dois ouros: Grand Prix de Nanquim e na Montreux Masters. Outro grande momento de Rosamaria foi em 2021, quando foi vice-campeã olímpica e também ficou em segundo na Liga das Nações.
Já no ano passado, foi novamente vice da Liga das Nações, mesmo resultado no Campeonato Mundial.Nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, ela foi comandada por José Roberto Guimarães, que também comanda o Barueri. Apesar da parceria, curiosamente, Rosamaria não esconde o desejo de ser comandada por Bernardinho, atualmente no Sesc RJ Flamengo.
– Eu gostaria de trabalhar com o Bernardo (técnico do Sesc RJ Flamengo e ex-seleção brasileira), por tudo. Seria interessante, por tudo o que ele conquistou e pelo o que ele é. Pela experiência que ele tem, acho que ele poderia me fazer crescer muito – completou Rosamaria.