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Rosamaria sobre Tóquio: “A gente soube se reinventar”

Em entrevista à Jovem Pan, Rosamaria admite que ficou surpresa com repercussãpo de Tóquio e afirmou que deseja estar nos Jogos de Paris
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Um dos destaques da Seleção Brasileira feminina de vôlei, a oposto Rosamaria saiu de Tóquio com moral. A oposta, que antes dos Jogos não figurava entre as principais jogadoras da equipe comandada por José Roberto Guimarães, deixou a capital japonesa com status de estrela. Reconhecida no país, a atleta de 27 anos está curtindo a fama, mas já tem um plano traçado: quer disputar as Olimpíadas de 2024, em Paris.

– A Olimpíada é um campeonato totalmente diferente. E agora, quero tentar participar de mais um ciclo olímpico, que é mais curto. Já estamos quase no final de 2021, então são dois, três anos de preparação. Passa muito rápido. Quero tentar continuar fora do país e esse ano, na Itália, vou ter a experiência de jogar uma Champions League, que é o campeonato mais forte de clubes do mundo. Essa bagagem também será muito importante e pode me ajudar bastante – disse Rosamaria em entrevista à rádio Jovem Pan.

A jogadora ficou conhecida por ser decisiva em algumas partidas que levaram o Brasil a conquistar a medalha de prata nos Jogos de Tóquio, em duelos com apostas variadas em sites como 1XBet. Fora das quadras, o jeito irreverente e a beleza também catapultaram a jogadora a nível de celebridade esportiva no país. Mas ele diz que está focada em jogar vôlei e se concentrar na carreira.

– Quando eu cheguei no Brasil é que consegui ter mais noção da proporção que tomou. É engraçado, mas, ao mesmo tempo, é o reconhecimento do trabalho não só meu, do time todo. Muito legal ver que todo mundo estava ligado. Acompanhei muito pouco, praticamente nada. O foco era outro. Quando eu cheguei ao Brasil, procurei me atualizar e foi muito legal – afirmou a jogadora.

Ao longo da entrevista, Rosamaria falou sobre o ciclo olímpico até Tóquio. A equipe feminina do Brasil passou por um momento de reformulação, com a saída de estrelas da equipe e a chegada de jovens jogadoras, que estavam em busca de um espaço no time de José Roberto. A mescla deu certo, ainda que o ouro não tenha vindo.

– Foi muito merecido, mas estávamos realmente correndo por fora, e a gente soube se reinventar e se encontrar na fase mais importante, que era o momento olímpico. Talvez todas essas dificuldades que tivemos em 2018, em 2019, trouxeram a gente até aqui. O que, para quem está do lado de fora foi uma dificuldade, a gente pegou como aprendizado e crescimento para chegar bem nesse momento – afirmou a jogadora.

No Brasil, Rosamaria defendeu Campinas, Pinheiros, Minas e Praia Clube. Na Itália, foi para o Perugia, depois Casalmaggiore e atualmente defende o Novara. Após as Olimpíadas, a jogadora já vai emendar mais uma competição com o Brasil. Ela foi convocada para o Sul-Americano, que será disputado entre 15 e 20 de setembro na Colômbia. No torneio, o Brasil buscará seu 22º título e uma vaga no Mundial de 2022.

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