Rosamaria será, em Tóquio, uma das oito brasileiras estreantes em Jogos Olímpicos. A convocação de José Roberto Guimarães aconteceu neste sábado, um dia depois da derrota na final da Liga das Nações, em Rimini.
Na VNL, ela disputava vaga com Sheilla e Lorenne, duas opostos de origem. E mostrou efetividade quando teve oportunidades, principalmente na inversão do 5-1.
– Cada uma do grupo tem a sua história, as suas lutas, e quem está mais próximo de mim sabe o quanto eu me planejei, fiz escolhas às vezes muito duras e difíceis, mas pensando em estar aqui hoje. Não tem satisfação maior do que ver o meu nome entre as convocadas. É um sentimento muito bom ver que o planejamento foi bem sucedido, o reconhecimento, a dedicação. Às vezes, só se vê o resultado final, mas é muito bom ver que valeu a pena abrir mão de muitas coisas. E agora temos ainda o caminho até o embarque para Tóquio. Precisamos continuar nos cuidando e temos que estar ligadas para não dar bobeira com o vírus da covid-19 e deixar essa chance escapar – disse Rosamaria.
Sobre a derrota para os Estados Unidos por 3 sets a 1, ela fez questão de exaltar a evolução do Brasil durante a VNL.
– Foi uma partida digna de uma final, muito equilibrada. Elas venceram nos detalhes, coisas que o nosso time ainda tem o que crescer. Acredito que elas estavam um passo à frente, mas não nos faltou garra e dedicação. Foi uma prova muito grande para ver quanto o nosso time evoluiu do primeiro jogo da Liga até à decisão. Foi um crescimento do grupo muito grande. O objetivo do campeonato era isso. Claro que a gente queria a vitória, mas tenho muito orgulho de ver o quanto a gente batalhou. Deixamos tudo dentro de quadra para buscar a vitória – comentou a atleta do Novara, da Itália.