O balanço geral do técnico Rubinho sobre o desempenho do Sesi Bauru na abertura das semifinais da Superliga feminina, diante do Itambé/Minas, em Saquarema, apontou as principais dificuldades do time.

Uma delas foi o passe. Sem Dobriana Rabadzhieva, ele alternou Vanessa Janke e Suelle ao lado de Tifanny. O trio terminou com números baixos de positividade na recepção. Nem mesmo a especialista dominicana Brenda Castillo esteve em uma noite inspirada.

A líbero terminou com 53% de positividade, enquanto Suelle e Tifanny ficaram com 42% e 41%, respectivamente. Janke, por sua vez, finalizou o jogo com 27%. Esse cenário impactou na qualidade da virada de bola do Sesi Bauru (confira as estatísticas de Sesi Bauru x Minas).

– O jogo começou o primeiro set bem, apesar da derrota. Conseguimos reverter o segundo set, tivemos um desempenho muito abaixo no nosso passe, tivemos bastante dificuldades, isso desencadeou nossa dificuldade de rotação ao longo do jogo. Acho que isso foi um dos pontos determinantes. Fizemos algumas trocas, não conseguimos reverter o quadro, e para a próxima partida a gente precisa estabilizar essa situação para poder ter uma rotação mais sistemática e conseguir jogar. No terceiro e quarto a gente correu atrás e não mantivemos um padrão de jogo para disputar a partida. Algumas coisas positivas na parte de bloqueio, mas tudo tem que ter um crescimento. O nosso fluxo de ataque foi prejudicado pela dificuldade de manter um passe mais qualificado – analisou o treinador Rubinho.

Já a central Adenízia lamentou a falta de agressividade do Sesi Bauru no jogo.

– O Itambé/Minas é um time muito forte, mas hoje apresentamos muitas falhas e deixamos o time delas jogar solto demais. Começamos com um saque agressivo, mas depois deixamos de jogar com agressividade e isso não pode acontecer. Temos mais um jogo, sabemos que temos um time para surpreender e buscar o empate nessa série – disse Adenízia.