O tão esperado encontro entre EMS/Taubaté/Funvic e Sada/Cruzeiro – os times de maior investimento do vôlei brasileiro e favoritos aos títulos da temporada – vai acontecer logo na primeira decisão nacional. Os rivais se enfrentam neste sábado, às 21h30, na Arena do Minas, em Belo Horizonte (MG), pela final do Super Vôlei. O SporTV 2 transmite.
O torneio, inédito, foi criado pela CBV para servir como uma pré-temporada, reunindo os oito melhores times colocados da última Superliga – interrompida antes dos playoffs por causa da pandemia do COVID-19.
O time celeste conquistou a vaga ao derrotar o Apan/Blumenau por 3 sets a 0 – parciais de 25-22, 25-19, 25-22- na noite desta sexta-feira. O oposto Alan foi eleito o melhor da partida e faturou o Troféu VivaVôlei. O Taubaté também se classificou com uma vitória em sets diretos sobre o Fiat/Minas, na abertura da rodada.
O Sada/Cruzeiro vai em busca do segundo troféu da temporada – foi Campeão Mineiro no último sábado -, enquanto o Taubaté chega mordido por ter perdido o Estadual Paulista para o Vôlei Renata há uma semana, em casa.
Tecnicamente os dois times se equiparam e a promessa é de um jogo com muita potência de saque e ataque. O Taubaté conta com um time recheado de campeões olímpicos – Bruninho, Lucão, Douglas Souza, Maurício Souza e Maurício Borges – além de Thales, que está na atual Seleção Brasileira.
Mas, o elenco cruzeirense não fica atrás. Conta com o jovem Cachopa, reserva de Bruninho na última temporada na Seleção – e que substituiu o titular muito bem em várias ocasiões -, os centrais Isac (que também está no grupo do técnico Renan) e Otávio estão no mesmo nível da dupla rival; os ponteiros estrangeiros Facundo Conte, argentino, e Miguel López, cubano, são titulares nas suas respectivas seleções, o oposto Alan foi o MVP da Copa do Mundo do Japão, conquistada pelo Brasil há pouco mais de um ano.
No Taubaté, completam o elenco ainda o ponteiro João Rafael, que vive grande fase e nesta sexta foi o melhor jogador em quadra, e o oposto Felipe Roque, de 2,12m, que também fez um bom jogo hoje – foi o maior pontuador da equipe. Como atuou três anos no Fiat/Minas, se sente bem a vontade nesse ginásio. No Sada/Cruzeiro, o líbero Lukinha segura com eficiência o fundo de quadra e encaixou bem no time de Marcelo Mendez – substituiu Serginho há duas temporadas.
Alan falou sobre o momento do time e a final deste sábado:
– Estamos felizes por estarmos em mais uma final. O objetivo do Sada é chegar a todas as finais. Agora é descansar, porque amanhã vai ser pedreira. Eu acho que a Superliga vai vir forte, apesar da parada da pandemia. Os times virão fortes com caras novas, mas vai ser bom para a torcida ver que o Brasil tem jogadores diversos – disse o MVP da partida.