12 participações no Campeonato Mundial masculino de clubes. Nove pódios, sete finais. Ouro em 2013, 2015, 2016 e 2021 e 2024. Prata em 2012 e 2019, bronze em 2017 e 2022. Esse é o balanço do Sada Cruzeiro depois da conquista deste domingo (15/12), em Uberlândia.
Eleito o melhor levantador da edição de 2024 do Mundial, Matheus Brasília fez uma análise da campanha do Sada Cruzeiro, iniciada de forma irregular e preocupante, encerrada brilhantemente.
– O time fez um jogo espetacular hoje na decisão, ontem na semifinal também. Do primeiro até o último jogo, foram jogos extremamente difíceis. A gente foi evoluindo, foi entendendo, nos acostumando a enfrentar escolas diferentes do que a gente está habituado a jogar aqui no Brasil. Muita agressividade de saque, muita agressividade em passe C, então a gente soube ir se adaptando e evoluindo, acho que é o mais importante. Fomos crescendo durante o campeonato e até no último jogo. Na final, a gente sabia das dificuldades, mas que tínhamos condições de realizar esse sonho. E aí, na quadra, a gente deu o nosso máximo, entregamos tudo que tínhamos para dar no momento e saímos vitoriosos – afirmou o levantador Matheus Brasília, que falou sobre as sensações de vencer o torneio.
– Acho que quando acabou o jogo, eu só deitei ali e senti um turbilhão de emoções. Acho que não conseguia nem chorar, de tanta adrenalina, de tanta emoção. Fico extremamente feliz por defender essa camisa, feliz por contribuir com mais um título para esse projeto vencedor. Só tenho a agradecer a oportunidade, por estar disputando os campeonatos e estar em uma equipe desse nível.
Presente na premiação do Sada Cruzeiro em quadra, no Sabiazinho, Vittorio Medioli, fundador e principal patrocinador do projeto, enalteceu a equipe dirigida por Filipe Ferraz.
– Um time que não se dobra, nem se agacha, para ninguém! Todos estão de parabéns por esta conquista, e tenho certeza que este título ficará na história deste time espetacular – Medioli.