Daniele Santarelli foi recebido com aplausos do público brasileiro ao entrar em quadra, nesta manhã de terça-feira (9/12), antes da partida entre Conegliano e Orlando Valkyries, pela primeira rodada do Campeonato Mundial feminino de clubes. Retribuiu com acenos e se juntou à comissão técnica à espera das jogadoras.

E uma delas já ganhou um espaço especial no coração do treinador: a brasileira Gabi. Em entrevista ao Web Vôlei, Santarelli rasgou elogios à ponteira. Ela era um sonho antigo do clube e se juntou ao projeto na temporada passada, após passar cinco anos no Vakifbank, da Turquia. No curto período, já ganhou todos os títulos possíveis e busca repeti-los em 2025/2026.

– Gabi é verdadeiramente sensacional. Uma das melhores jogadoras do mundo. É um privilégio para mim treiná-la e estou muito feliz com a possibilidade. É algo que levarei para o resto da minha carreira e também da minha vida. Ela é uma das melhores jogadoras que o vôlei já produziu, por isso todos a amam. Mas não apenas pelas atuações e pelo profissionalismo ela é adorada, mas também pela doçura, pela bondade. Gabi é uma das melhores pessoas com quem já convivi neste mundo – disse o italiano.

FELIZ DA VIDA

O treinador também rasgou elogios ao Brasil nestes primeiros dias de estadia em São Paulo. Segundo ele, o pacote até aqui é completo.

– Eu amo o sol, o verão. Estamos em um hotel muito bom, a comida é maravilhosa e o tempo está bom. Hoje sem tanto sol sim, mas o clima está ótimo.

Sobre a edição de 2025 do Mundial, Santarelli admite também que o nível técnico é mais baixo do que o visto em outros anos.

– O Mundial é uma competição particular, especial. Participei em quatro ocasiões, ganhei três. Posso dizer que tenho sorte nesta disputa. Temos de entender que ela é diferente das demais competições, em um outro país, com um nível diferente. No passado, o nível era muito alto, um dos melhores. Hoje é diferente, mas o Mundial continua sendo importante. Vamos tentar conquistá-lo mais uma vez.