O São Caetano retomou o trabalho para as disputas da temporada 2023/2024 sob o comando do treinador William Carvalho. Com um time formado por jogadoras sub-21 e adultas, a equipe ainda procura patrocinador para disputar os Jogos Regionais, os Jogos Abertos, o Campeonato Paulista e a Superliga B.
O time terá jogadoras adultas como Neneca (ponta/oposta), Giulia (central), Malu (oposta), Júlia Moreira (líbero), Lohayne (ponta), Yasmim Brasil (central), Duda Rudgeri (levantadora) e Letícia Cruz (oposta) juntamente com atletas integrantes do sub-21 como Giovanna (ponta/oposta), Laisa (levantadora), Bianca (líbero), Júlia Reis (líbero), Dara (central), Sandra (ponta), Camila (central) e Duda Caroline (ponta). Isa, ainda do sub-19, vem treinando com o grupo que já começou a preparação no ginásio Milton Feijão, do Lauro Gomes, em São Caetano, na última semana.
– Não temos patrocinador ainda e montamos a equipe conforme os recursos que conseguimos, graças a confiança e ao esforço do Mauro Chekin (secretário de Esportes, Lazer e Juventude de São Caetano) e do Márcio Manfrim (diretor de Esportes) que me chamaram para montarmos um time e seguirmos com a tradição de São Caetano no vôlei feminino – disse William Carvalho.
O vôlei feminino de São Caetano disputou todas as edições da Superliga, desde a primeira, mas vem sofrendo com a ausência ou investimentos menores de patrocinadores nos últimos anos. A equipe ficou em 11º na Superliga Feminina 2022/2023 e caiu para a Superliga B, como fez em 2022 – na época foi a campeã e retornou para a liga principal.
– Desta vez, peguei o bonde andando porque cheguei com a temporada iniciada, mas tínhamos equipe para permanecer na A. Lamentei, fiquei triste porque perdemos uma série de tie-breaks. Decidimos nada menos do que sete jogos no tie-break. Era um bom grupo, com jogadoras com a excelência da Nayara Félix. Não temos patrocínio e portanto os nossos recursos são menores, dinheiro do município, mas vamos trabalhar para construir uma boa equipe. E também para conseguir um patrocinador – completou William.
Uma das novidades neste mercado de transferências é Alessandra Januário dos Santos, a Neneca. A ponta/oposta de 35 anos estava no Chipre.
– Para mim, São Caetano é um time especial – as jogadoras sempre falaram bem do excelente trabalho que é feito aqui, da base ao adulto. As jogadoras que passam por aqui têm vôlei e personalidade – disse Neneca.
A central Giulia, de 24 anos, que já jogou quatro temporadas por São Caetano e está de volta, vinda de Osasco.
– É o lugar onde comecei, não vai ser fácil por sermos uma equipe nova, mas as adultas vão ajudar as mais novas, consciente do nosso objetivo de ganhar e manter a história de São Caetano no vôlei.
A oposta Malu, ex-Sesi Bauru, acha que São Caetano formará um grupo focado – a partir do trabalho do treinador William – apesar das diferenças financeiras com outras equipes da Superliga.
– Vamos nos unir, as mais novas e mais velhas. Desde a base, sempre joguei contra São Caetano, que é uma referência. Espero que a gente faça um bom trabalho – afirmou Malu, de 20 anos.
A líbero Júlia Moreira, de 24 anos, que já jogou no Bradesco, em São José dos Pinhais e no Minas, estava em Barueri na temporada passada.
– É um projeto que sempre admirei – jogo contra desde a base. É um projeto de muita tradição e acho que com essa comissão técnica tem muito a crescer.