A decisão pela manutenção do ranking de atletas para a próxima Superliga feminina ainda pode mudar. Isso é o que desejam São Paulo/Barueri e Curitiba.
Os dois times não tiveram os votos aceitos na reunião de hoje, na sede da CBV, no Rio de Janeiro, com a alegação que os dirigentes não estavam presentes. A alegação de São Paulo e Curitiba é de que os votos foram enviados, por e-mail, para a entidade na quarta-feira. Um deles, inclusive, teve uma resposta de “computado” pela entidade. E que em nenhum momento a CBV, ao convocar a reunião, avisou que a presença era obrigatória para participar da votação.
Sem os votos de São Paulo e Curitiba, a votação sobre o ranking terminou em 5 a 4 para os defensores da manutenção: Sesc, Sesi Bauru, Flamengo, Fluminense e Pinheiros. Itambé/Minas, Dentil/Praia Clube, Osasco Audax/São Cristóvão Saúde e a comissão de atletas, representadas por Amanda e Renatinha, votaram pela extinção.
Em contato com o Web Vôlei, José Roberto Guimarães, técnico do São Paulo e da Seleção Brasileira feminina, alinhado com Gisele Miró, gestora do projeto de Curitiba, disse ter procurado os dirigentes da CBV para contestar a decisão. Aguarda uma posição de Radamés Lattari, CEO da entidade, nesta sexta-feira, sobre o pedido.
– Realmente não acho justo. A CBV tinha nossa posição, enviada por e-mail, antes da reunião. Recebeu e nos respondeu. Por isso não aceitamos o que aconteceu. Nosso time passa por dificuldades financeiras e a CBV está ciente. Temos viajado no dia das partidas como forma de economia, para sobreviver para a próxima temporada. Só agora nos playoffs faremos diferente. Se tivessem avisado os clubes, na convocação da reunião, que a votação só ocorreria com a presença no Rio, teríamos feito um esforço para ter um representante lá. Somos filiados, pagamos taxas, cumprimos com nossas obrigações – contestou Zé Roberto.