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Sarina Koga, no auge, diz adeus ao vôlei

Ponteira encerra a carreira ao fim da participação japonesa em Paris. Sarina Koga não conseguiu levar o time para as quartas de final
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O dia 3 de agosto de 2024 ficará marcado para os vôleifãs mundo afora com tristeza. Sarina Koga, ponteira, capitã e craque da seleção do Japão, encerra a carreira aos 28 anos. No auge!

A ponteira, semanas antes dos Jogos de Paris, conduziu a equipe japonesa ao vice-campeonato da VNL. Por isso se esperava muito do time na Olimpíada. Mas a campanha foi decepcionante, com a eliminação ainda na primeira fase.

Depois de perder para brasileiras e polonesas, tendo vencido apenas um set, o Japão viu sua condição de classificação se deteriorar, dependendo de rivais de outros grupos. Neste sábado (3/8), mais cedo, a eliminação foi decretada depois de a República Dominicana ganhar da Holanda por 3 a 1, de virada. Assim, o duelo Japão x Quênia passou a ter apenas um atrativo: a despedida oficial de Koga.

Casada com o astro Yuji Nishida, a camisa 3 jogou toda a carreira no NEC Red Rockets, acumulando conquistas locais. Nunca aceitou propostas do exterior. Pela seleção, assumiu o protagonismo ao suceder Saori Kimura.

No último jogo, ela não deixou de ser destaque no 3 a 0 (25-17, 25-22 e 25-12). Foram 16 pontos para a maior anotadora do time: 14 no ataque, um no bloqueio e um no saque. E a bola a procurou nos últimos lances. Sacou no 23-11, fez o passe perfeito para o 24-12 e atacou a bola derradeira da partida no match point. A defesa queniana impediu o ponto e depois o toque na rede da levantadora finalizou o confronto.

O choro e a emoção na despedida de Sarina Koga (FIVB Divulgação)

O sistema de entretenimento da Arena Paris Sul pediu aplausos para Koga. E foram longos dois minutos, com todos em pé no ginásio. Nessa hora, a emoção tomou conta do ambiente. Ela chorou. Na hora da foto oficial, ajoelhada, demorou para se erguer.  Deixou a quadra ovacionada e emocionada.

Que Sarina Koga seja feliz no que escolher fazer da vida daqui para frente. O voleibol sentirá dela!

Por Daniel Bortoletto, em Paris

 

Tags: JapãoParis

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