Após mais de 20 anos no Fluminense, o técnico Guilherme Schmitz tem o desafio de dar sequência ao legado de Antonio Rizola na seleção feminina da Colômbia. A estreia do brasileiro em um grande evento será no Campeonato Mundial da Tailândia, entre 22 de agosto e 7 de setembro.
O trabalho de Rizola no país foi impulsionado pelo programa de desenvolvimento da FIVB, por meio do projeto Colombia Coach Support, que totalizou US$ 168 mil (cerca de R$ 900 mil) desde 2020. Sob o comando do brasileiro, o país se colocou de vez na disputa pelos títulos das principais competições da América do Sul.
Com Rizola, as colombianas conquistaram a medalha de prata na Copa Pan-Americana de 2022 e, em seguida, o bronze na Copa Challenger de 2023. Além disso, no Campeonato Sul-Americano, o brasileiro conquistou a prata em 2021 e o bronze em 2023. Ambos os pódios ajudaram a Colômbia a se classificar para os Campeonatos Mundiais de 2022 e 2025.
Rizola esteve no comando da Colômbia pela última vez em setembro de 2023, nas classificatórias para Paris 2024. Na ocasião, as sul-americanas terminaram em sétimo lugar no Grupo C e não se classificaram para o megaevento.
Estreia com rivalidade
Depois da saída de Rizola, agora no Peru, a Colômbia levou o bronze na Copa Pan-Americana de 2024, sob o comando de Hernan Alonso Osorio Estrada.
No Mundial, a Colômbia iniciará sua caminhada diante da República Dominicana, no dia 23 de agosto. O último encontro entre as equipes aconteceu na disputa pelo terceiro lugar da Copa Pan-Americana do ano passado, em que as colombianas venceram em sets diretos e garantiram o bronze. Em seguida, as sul-americanas enfrentarão a China, no dia 25, e o México, no dia 27.
Schmitz tem como destaques do elenco a oposta Dayana Segovia e a ponteira Amanda Coneo, além da levantadora e capitã Maria Alejandra.