Após retornar da disputa do Campeonato Mundial sub-19 feminino, Guilherme Schmitz comandou o treino do Fluminense nesta segunda-feira (14/8). Antes de partir para o México, onde atuará como parte da comissão técnica da Seleção Brasileira Feminina sub-21 no Mundial da categoria, o técnico tricolor falou sobre a preparação do time para a temporada 2023/2024.
– Gostei muito do que vi, acho que a gente está bem encaminhado. Fiz questão de estar aqui para elas sentirem que estou com elas. Mesmo à distância, a gente acompanha tudo, mas não é a mesma coisa, então fiz questão de aproveitar esse tempo para elas ouvirem a minha voz, batermos um papo e sentir como está o ambiente. Acredito que isso é determinante para a nossa evolução – explicou o treinador.
Guilherme Schmitz é o técnico da Seleção Feminina sub-19, que disputou o Mundial realizado na Hungria e Croácia. A seu lado, estiveram o auxiliar Marcelo Freitas, o Dentinho, o preparador físico Rafael Jesus, o auxiliar de quadra Rafael Menezes e a líbero Maila, também tricolores. A equipe fechou a competição na sétima colocação, após sofrer revés nas quartas de final, no tie-break, para os Estados Unidos, que veio a ser campeão.
– Nesse período que estivemos fora, na preparação e no Mundial Sub-19, o grupo estava muito coberto aqui no Fluminense. Temos profissionais de total confiança, como o Abel Martins (auxiliar técnico), que é muito alinhado conosco. Sobre a Seleção, foi um trabalho muito intenso e prazeroso. É sempre muito legal poder representar o nosso país e contribuir para a formação de jovens atletas. Foi um campeonato muito equilibrado, com vários jogos terminando em cinco sets. Em um detalhe a mais ou a menos poderíamos ter disputado medalha ou saído com uma qualificação melhor.
Virando a chave, Guilherme Schmitz, que atuará como assistente técnico, embarcou nesta terça-feira (15/8) para a disputa do Mundial Sub-21. A Seleção Brasileira, dirigida por Wagão, está no Grupo B, ao lado de Itália, Tunísia e República Dominicana. O torneio ocorre entre os dias 17 e 26 de agosto, nas cidades de Léon e Aguascalientes, no México.
– A expectativa é poder representar bem o nosso país. É um time que tem o Wagão como treinador, que é uma das minhas referências, além de uma equipe muito qualificada. Não vai ser fácil, acompanhamos o cenário e sabemos que sete ou oito países podem estar nas primeiras posições, mas espero que a gente possa encerrar esse ciclo de forma vitoriosa, quem sabe com pódio ou título. Acho que um bom resultado lá é muito importante para o voleibol brasileiro.
Além do técnico do Fluminense, a Seleção contará com a líbero tricolor Lelê. A atleta carrega o status de primeira líbero com o posto de capitã da história de uma Seleção Brasileira. O feito ocorreu no Campeonato Sul-Americano Sub-21, em Cajamarca, no Peru, na temporada passada, no qual o Brasil sagrou-se campeão.