Em participação no podcast “Na rede com Nalbert”, Carlos Schwanke e Ricardo Tabach, assistentes de Renan Dal Zotto, falaram sobre a preparação da Seleção Brasileira masculina para a Liga das Nações na ausência do treinador, internado desde 16 de abril no Hospital Samaritano Botafogo, no Rio de Janeiro, com complicações do covid.

Na VNL, em Rimini, na Itália, Schwanke será o técnico da Seleção. Comandante do Al-Rayyan, do Qatar, ele falou sobre a responsabilidade na competição preparatória para os Jogos Olímpicos de Tóquio.

– Desde que o Renan me chamou para o cargo de assistente técnico, a gente tem a mesma visão. A metodologia de trabalho segue a mesma linha, e seguimos o mesmo planejamento. A pressão é grande como interino, até porque se alguma coisa der errada a culpa é da falta do técnico. Mas sei que vai chegar o momento em que vou ter que liderar do meu jeito – comentou Schwanke.

Renan deixou a UTI nesta quarta-feira  e deve deixar o hospital nos próximos dias.

Já Ricardo Tabach tem um longo currículo de serviços prestados à Seleção, passando pela base, pelas equipes feminina e masculina na era Bernardinho. Ele explicou como foi o processo de decisão para Schwanke assumir o comando na ausência de Renan.

– O Renan tem uma liderança no dia a dia, traz uma leveza e transforma a pressão em algo saudável. Todos os atletas estão contribuindo muito nos treinos e torcendo pela volta dele. Nossa primeira preocupação foi quando ele teve o acidente vascular, quando começamos a pensar num plano B. Schwanke é técnico no exterior, tem uma liderança e perfil de técnico, e eu não me sinto à vontade, por isso foi uma coisa natural. A gente queria um aval do Renan, mas ele não tinha condições de participar desta decisão, que foi tomada depois de uma conversa com a Confederação – explicou.

Nos próximos dias, a dupla estará no banco de reservas para os amistosos com a Venezuela, no Rio de Janeiro. O primeiro deles será nesta sexta-feira, às 19h, com transmissão pelo SporTV2.