Daqui a exatamente um ano, no dia 23 de julho de 2021, a torcida brasileira espera ver a Seleção Masculina, atual campeã olímpica, estrear nos Jogos de Tóquio contra a Tunísia, às 23h05 (horário de Brasília), pelo Grupo B. A expectativa é que a Olimpíada do Japão-2020, adiada para o ano que vem por causa da pandemia do novo coronavírus, realmente aconteça, já que a sua realização está condicionada à descoberta de uma vacina.
Em entrevista à TV japonesa NHK na última quarta-feira, o presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, Yoshiro Mori, disse que o desenvolvimento de um tratamento para a doença é fundamental para permitir que a Olimpíada aconteça.
– O primeiro ponto será o desenvolvimento de uma vacina ou de um medicamento. Se a situação continuar como está, não podemos (organizar os Jogos). Não posso imaginar que tudo se mantenha como está no próximo ano – disse o dirigente, evitando especular sobre o futuro.
Mori acha inviável a realização de um evento deste porte sem torcida:
– Se essa for a única alternativa, teremos de refletir. Se isso ocorrer, poderá ser considerado o cancelamento – ponderou.
– Não devemos fazer com que os espectadores passem por tempos difíceis. Eventos esportivos são empolgantes em todo o país – completou o dirigente.
O Japão foi um dos países menos afetados pela pandemia, graças à política rigorosa de isolamento social. O país teve, até agora, menos de mil mortes no total e aproximadamente 27 mil infectados.