A crise financeira ameaça a participação do Botafogo na edição 2019/2020 da Superliga masculina.
Em entrevista ao LANCE!, nesta quinta-feira, Gláucio Cruz, diretor geral de Esportes do Botafogo, admitiu as dificuldades para honrar os compromissos com atletas e comissão técnica, além de negar a utilização da verba destinada ao basquete: patrocínio incentivado da TIM de R$ 4 milhões.
– Estamos tentando viabilizar recursos para poder jogar a Superliga. A verba da TIM é para o basquete. Para o vôlei, estamos negociando com outros patrocinadores. O problema é o prazo. Estamos enfrentando um pouco de dificuldade e vamos analisar o que será melhor para o clube e também para os atletas – disse o dirigente.
Sem dinheiro, o Botafogo já perdeu três jogadores: o levantador Pedro Teles fechou com Ribeirão Preto, o ponta Leozinho se transferiu para a Turquia (Spor Toto Sports Club), além do central Robinho. E a debandada não vai parar por aí. O central Riad e o ponta Hugo poderão ser os próximos.
Ainda segundo o LANCE!, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) diz não ter recebido nenhum contato do Botafogo sobre uma possível desistência. A competição começará em duas semanas. A entidade não quis falar sobre substituição de uma participante.
De acordo com o regulamento da competição, a substituição de um time de uma temporada para a outra é feita da seguinte forma:
“Caso haja desistência ou impedimento entre as 12 (doze) equipes classificadas, com observância das normas do presente regulamento a vaga será preenchida de acordo com a seguinte ordem:
1º – Equipe 11ª colocada na Superliga
2º – Equipe 12ª colocada na Superliga
3ª- Equipe 3ª colocada na Superliga Série B, e assim sucessivamente até esgotarem as equipes”.
Pela ordem, Caramuru, São Judas e Anápolis seriam os times. Vale lembrar ainda que a participação depende do cumprimento, por exemplo, do fair play financeiro.
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