A russa Kosheleva usou o Instagram para desabafar. A jogadora não conseguiu o visto de trabalho para atuar mais uma temporada na China. E admite ter chegado a cogitar até a aposentadoria.
“O mais imprevisível pode se tornar aquele momento decisivo que muda tudo! Todos os anos a minha vida apresenta surpresas. Se não fosse pelo meu amadurecimento e estabilidade psicológica, adquiridos depois de muitos anos de trabalho com psicólogo, é claro, essas situações me tirariam do sério”, escreveu Kosheleva, 31 anos.
“O mundo inteiro começou o campeonato há muito tempo e encontrar um time neste momento não é fácil! Para ser sincera, estive pensando em várias opções e até em encerrar minha carreira”, completou a russa, que defendeu o Guangdong Evergrande no último Campeonato Mundial de Clubes, após uma passagem pelo Sesc RJ.
Nos comentários, Sheilla sugeriu que ela jogue na nova liga profissional americana.
Estão confirmadas apenas quatro estrangeiras na competição chinesa: a búlgara Rabadzhieva, as americanas Larson e Robinson e a alemã Lippmann.
O Campeonato Chinês será disputado em uma bolha, como a NBA, na cidade de Jiangmen, entre 8 de novembro, data dos primeiros testes para coronavírus, e 19 de dezembro. Durante o período, os 13 times participantes ficarão “confinados”. Os participantes farão entre 22 e 24 jogos em 37 dias, uma verdadeira maratona até para as competições mais extenuantes do calendário, como a Copa do Mundo de seleções.