Na entrevista exibida ao Esporte Espetacular, da TV Globo, neste domingo, o agora aposentado Serginho Escadinha prometeu retribuir ao vôlei pelas conquistas pessoais e profissionais.

O líbero já possui o Instituto Serginho 10, em Guarulhos, e garante ter planos para seguir na modalidade, compartilhando ensinamentos tanto para jovens quanto para profissionais.

– Voleibol é o que eu sei fazer e quero passar isso adiante. Não quero morrer com tudo que aprendi. Hoje posso parar, posso encerrar a carreira, relembrar de tudo e saber que valeu a pena. Meu choro hoje é de felicidade – disse Serginho.

Foram quatro finais olímpicas seguidas, com duas medalhas de ouro, também bicampeão mundial, tricampeão da Copa do Mundo, nove vezes campeão da Liga Mundial, campeão pan-americano, diversas vezes campeão sul-americano, campeão de Superliga… Ele contou como foi o processo de decisão.

– Depois do Rio, eu pensei que precisava parar, encontrar uma forma de parar, e desde 2016 as pessoas não deixavam. Sempre tive um desafio diferente, novo, para cumprir e sempre fui um cara que aceitou todos os desafios – explicou o líbero.

A pandemia da COVID-19 acelerou o fim da carreira de Serginho que entrou em quadra pela última vez em 7 de março, quando seu time, Pacaembu/Ribeirão virou o jogo e venceu o Fiat/Minas por 3 sets a 2 em jogo válido pela Superliga Banco do Brasil. Uma despedida com vitória, como quase sempre na carreira e na vida.