A Sérvia derrotou os Estados Unidos por 3 sets a 1 – parciais de 25-21, 25-20, 17-25, 25-23 -, na tarde desta quarta-feira, na cidade de Gliwice, na Polônia, e garantiu vaga na final do Campeonato Mundial Feminino de Vôlei pela segunda vez consecutiva. As europeias, que chegam à final invictas, com 11 vitórias em 11 jogos, eliminaram, na véspera, a Polônia, dona da casa, num jogo de muito equilíbrio, que só terminou no tie-break e em que as anfitriãs chegaram a ter o match point. Menos de 24 horas depois, Boskovic e companhia já estavam em quadra para mais um jogo decisivo.
Pelo título a Sérvia, do técnico italiano Daniele Santarelli, vai enfrentar, na final, sábado, o vencedor do confronto entre Brasil e Itália que se enfrentam nesta quinta-feira, às 15h, em Apeldoorn, na Holanda. O confronto terá transmissão pelo SporTV 2 e também no canal do YouTube do Web Vôlei. O Brasil garantiu vaga na semifinal ontem, ao derrotar o Japão por 3 sets 2, de virada, após estar perdendo por 2 sets a 0.
Tecnicamente, não foi um jogo bonito, com muitos erros. Mas prevaleceu o time que tem a segunda maior oposta do mundo na atualidade. Como esperado, a sérvia Tijana Boskovic, MVP do último Mundial, foi a maior pontuadora do confronto, com 34 pontos. Busa contribuiu com 15. Pelos Estados Unidos, atuais campeões olímpicos, os destaques foram Robinson, com 18 pontos, e Drews, com 14.
Os Estados Unidos, que eliminaram, com facilidade, a Turquia, nas semifinais, ontem, seguem inconstantes, alternando bons e maus momentos na competição e na própria partida. Desde a conquista do título olímpico, ano passado, no Japão, o time sofreu com a aposentadoria de jogadoras importantes, com o Larson e tem sofrido mais que o de costume na recepção. O técnico Karch Kiraly não conta também com a oposta Thompson, machucada.
A Sérvia chega à final com um time consistente, não só por contar com os ataques certeiros de Boskovic, mas chega ajustado na recepção e no bloqueio. O Brasil derrotou as sérvias na semifinal da Liga das Nações deste ano, mas o time europeu não contava com sua principal jogadora, poupada por Santarelli justamente par buscar o bicampeonato mundial.