As seleções femininas da Sérvia e dos Estados Unidos decidirão uma vaga na decisão do torneio olímpico feminino de vôlei, em Tóquio. Nesta quarta-feira, na Ariake Arena, elas não deram chances para Itália e República Dominicana, respectivamente, pelas quartas de final.
No confronto europeu, a Sérvia controlou as ações para vencer a Azzurra em sets diretos, parciais de 25-21, 25-14 e 25-21. Bem mais fácil do que nos três testes de preparação feitos entre os dois times, já no fim de julho, quando as sérvias venceram todos no tie-break.
Tijana Boskovic liderou as ações, com 24 pontos. A oposto canhota recebeu 40 bolas e colocou 21 delas no chão no ataque. Ainda fez mais três pontos no bloqueio. A experiente central Milena Rasic foi outra a chegar aos dois dígitos: dez acertos. Diferentemente do confronto com o Brasil, na primeira fase, Zoran Terzic alterou a formação titular, com Busa atuando na ponta ao lado de Milenkovic, e com Mina Popovic no meio. No passe, acabou sendo bem mais segura, facilitando a distribuição de Ognjenovic.
Pelo lado italiano, Paola Egonu teve um aproveitamento muito baixo no ataque: 33%. Recebeu 45 bolas e colocou 15 no chão. Terminou o jogo com 16 pontos e foi o retrato de um time que não se encontrou. Davide Mazzanti viu seu time ser dominado quase o tempo todo, sem conseguir encontrar saída. Trocou Malinov por Orro ainda no fim do primeiro set, apostou em Chirichella, viu Sylla entrar e não virar nenhuma bola em três tentativas. Nada funcionou. O baixo aproveitamento geral do ataque pesou demais: 33 de 94. A Sérvia, como comparação, terminou com 43 de 84.
Para voltar à final olímpica depois de cinco anos, a Sérvia terá pela frente os Estados Unidos. O time de Karch Kiraly não deu chances para a República Dominicana, também fechando seu duelo de quartas de final em 3 a 0: 25-11, 25-20 e 25-19. Sem Poulter e sem Thompson, Kiraly tinha poucas opções para mexer, caso fosse necessário. Sequer precisou do banco de reservas, com exceções de rápidas entradas de Hill para sacar.
O saque colocou pressão o tempo todo nas dominicanas, deixando o jogo fácil e completamente controlado. As caribenhas, com mais uma formação diferente de Marcos Kwiek (o brasileiro voltou a juntar Brayelin Martinez, Rivera e De La Cruz no time titular), nunca estiveram à vontade.
Drews foi a maior pontuadora do jogo, com 21 acertos, todos eles no ataque, em 26 tentativas. Mesmo com Larson apagada ofensivamente (sete pontos), o time não sentiu a pouca eficiência ofensiva de sua capitã. Pelo lado dominicano, Brayelin Martinez fez 16.