Sesc e Flamengo estarão juntos na temporada 2020/2021 do vôlei feminino. As tratativas entre os dois clubes avançaram nas últimas semanas e o contrato já está em poder dos departamentos jurídicos. Assim, faltando apenas este aval, o acordo já poderá ser oficializado nos próximos dias.
Segundo apurou o Web Vôlei, o nome da nova equipe carioca será Sesc RJ/Flamengo. O elenco, em grande parte, será o da equipe de Bernardinho, já que a base titular da última Superliga renovou contrato. A principal baixa será a campeã olímpica Tandara, que voltou para o Osasco Audax/São Cristóvão Saúde, e será substituída por Lorenne, ex-São Paulo Barueri.
Detalhes, como o palco dos jogos, serão divulgados futuramente, uma vez que hoje não há, por enquanto, previsão de um calendário de competições estaduais e nacionais para a próxima temporada, por conta da pandemia do coronavírus.
Sobre este tema, vale lembrar que o Flamengo passou a gerir os equipamentos esportivos do Complexo do Maracanã, incluindo o Maracanãzinho. O grande problema do ginásio foi a falta de manutenção após as Olimpíadas de 2016. Neste ano, o Rubro-Negro chegou a utilizá-lo em algumas partidas de maior demanda de público do basquete masculino. O Sesc, por sua vez, teve o Tijuca Tênis Clube como casa nos últimos anos, fazendo algumas partidas específicas na Jeunesse Arena. Com menor capacidade, o Ginásio da Gávea foi palco de alguns jogos do Fla na Superliga 19/20.
A união entre Sesc e Flamengo acontece em momento oportuno para ambos, já que os investimentos no vôlei foram reduzidos para a primeira temporada pós-COVID 19. O Rubro-Negro, um ano depois de voltar à elite nacional, passa ao patamar dos favoritos, um desejo desde que o projeto, baseado em leis de incentivo, fosse sustentável. O Sesc, o mais vencedor dos projetos femininos de vôlei do país, “herda” milhões de torcedores e um parceiro para seguir no topo.
Por Daniel Bortoletto