Foram cinco derrotas nos últimos seis jogos. Lesões, resquícios do covid, desfalques e incertezas. O retrospecto era de duas derrotas na temporada para o rival (3 a 2 e 3 a 1). O Sesc RJ Flamengo ignorou tudo isso e derrotou o Sesi Bauru por 3 sets a 1 – parciais de 25-18, 25-22, 26-28, 25-21 – na noite desta quinta-feira, no Panela de Pressão, em Bauru (SP) e fez 1 a 0 na série melhor de três da Superliga Feminina de Vôlei 2020/21. Veja aqui a tabela dos playoffs.
O seguindo confronto será na próxima segunda -feira, às 19h, no Ginásio Hélio Maurício, no Rio e o terceiro, se necessário, sexta-feira (19.03), novamente às 19h, em Bauru. Todos os jogos serão transmitidos pelo SporTV.
O Sesc RJ jogou desfalcado da levantadora Fabíola, que sentiu uma lesão lombar e nem viajou com o grupo. Juma entrou – o time não tinha levantadora reserva e não pôde fazer as inversões -, colocou Juciely para jogar, reeditou a dobradinha de sucesso com Lorenne nos tempos de São Paulo Barueri e ficou com o Troféu Viva Vôlei.
Lorenne foi a maior pontuadora da partida, com 21 pontos. Outros destaques do Sesc RJ Flamengo foram Juciely, com 15 pontos, Ana Cristina (12), Amanda (10) e Valquíria (6).
Pelo lado do Sesi, a principal jogadora do time, a oposta azeri Polina Rahimova, estava irreconhecível. Cometeu muitos erros, foi substituída por Tifanny a partir do segundo set e terminou o jogo com apenas 6 pontos (29% de aproveitamento no ataque). Tifanny foi a maior pontuadora do time anfitrião, com 16 pontos, seguida por Rabadzhieva (14) e Adenízia (13).
O técnico Rubinho começou com Mara no meio, mas Fê Ísis entrou e foi bem. As duas marcaram 5 pontos cada. Suelle iniciou como titular, mas também não jogou bem e Vanessa Janke entrou a partir do terceiro set.
O time carioca teve a chance de fechar o jogo em 3 a 0. Fez 24 a 22 no terceiro set, mas num ace de Fê Ísis o Sesi Bauru empatou e salvou mais um match point antes de fechar a parcial em 28 a 26. As donas da casa, no entanto, voltaram para o quarto set cometendo os mesmos erros de finalização, dependendo muito da Tifanny para definir. Rabadzhieva cresceu no jogo e fez uma das melhores partidas da temporada, mas também ainda longe do vôlei que se espera dela. Sem Polina, Bauru não conseguia colocar as bolas no chão, cedendo contra-ataques que foram melhor aproveitados pelo Sesc RJ Flamengo.