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Sesi abre Superliga com expectativa de aprendizado

Diferentemente de anos anteriores, Sesi entra na Superliga em busca de consolidar jovens na elite do vôlei nacional
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Participando pela 12ª vez da principal competição do calendário nacional, o time masculino de vôlei do Sesi estreia neste sábado, na edição 2020/2021 da Superliga masculina. Mas, diferente dos anos anteriores, o grupo será comandado por um estreante fora das quatro linhas em torneio nacional. Marcelo Negrão, o caçula da geração de ouro nos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992, assumiu o grupo nesta temporada e entra em quadra com sua equipe às 21h30, contra o Caramuru, no ginásio da Vila Leopoldina, em São Paulo, com transmissão pela TV NSports.

Com um título na temporada 2010/11 e quatro vice-campeonatos, o último na edição 2018/19, o Sesi chega com uma formação quase 100% oriunda das categorias de base e com a missão de colher frutos dentro do trabalho formador, utilizando jovens valores com grandes chances futuras. No comando, Marcelo Negrão, que já vinha trabalhando com a categoria sub-19 e agora, assim como parte do seu grupo, vem para sua estreia sob o comando de uma equipe adulta que atuará em disputas da elite do vôlei brasileiro.

– Temos um time jovem, então acredito que só pelo fato de estarem em uma Superliga adulta, já é um fator motivacional para eles e pra mim também. Estamos treinando todo dia, encarando cada jogo como um novo desafio e um aprendizado. O mundo da base é totalmente diferente para o mundo do adulto, então estamos todos no caminho do aprendizado – comentou Negrão, que ressaltou o momento de estreia na Superliga.

– Ansiedade e expectativa a gente sempre tem né, independente da competição, desde o mais novo até o mais velho. Eu digo que quando não existe mais essa ansiedade já está na hora de se aposentar. Então, trabalhamos sim com a ansiedade, e assim como fizemos até agora, vamos encarar todos jogos como um momento para evoluir e crescer como equipe. Não tem moleza nunca. O Caramuru pode não aparecer como um dos favoritos e podemos encarar como um dos nossos confrontos direto, mas sabemos que todos os jogos serão difíceis. Temos que entrar em quadra com atenção, a mil o tempo inteiro – finalizou.

O grupo do Sesi-SP reúne nomes com passagens pelas Seleções Brasileiras sub-19 e sub-21, como os ponteiros Alan Maciel, que já integrou o time adulto e foi emprestado para o Itapetininga na última temporada, e Nathan Mota, bronze no Mundial sub-21 em 2019. O levantador Ryan Azevedo, campeão paulista sub-19 e o oposto Darlan Souza, eleito melhor oposto no Sul-Americano sub-19 também compõem a equipe. Entre os centrais, Leonardo Andrade, eleito melhor central do Sul-Americano sub-19 e Vinicius Elias, que estava emprestado para equipe de Juiz de Fora.

Completam a equipe, o levantador Caio Nobre, terceiro levantador na última edição da Superliga e campeão da Taça Paraná 2019 e os ponteiros Eric Endres, que integrou a equipe adulta em vários jogos na última temporada e Marcus Vinicius, campeão paulista sub-19. Marcos Paulo, central, retorna após empréstimo para o Itapetininga e Matheus Procópio retorna do São Bernardo para compor a posição de líbero com Murilo. Alan Patrick permanece no Sesi-SP e integra o grupo após um ano afastado em tratamento de lesão.

– Essa Superliga vai ser de muito aprendizado. Acredito que a gente, que está chegando agora nesse cenário da elite do vôlei brasileiro, só temos a aprender e mostrar o nosso melhor. Nosso time tem grande capacidade de surpreender e mostrar porque a gente veio – comentou Alan Maciel, o Índio, capitão da equipe.

– A responsabilidade como capitão da equipe é grande, mas vejo mais como só uma faixa, porque dentro do grupo a gente escuta todo mundo e temos como nosso capitão moral o Murilo, que está sempre ajudando e apoiando a gente – finalizou Alan.

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