Sheilla sorriu. Sheilla chorou. Sheilla brincou. Sheilla atacou. Sheilla até passou. Sheilla aplaudiu. Sheilla divertiu. Sheilla sacou. Sheilla defendeu. Sheilla abraçou. Sheilla até afrontou. Sheilla ganhou! Sheilla cantou (!?!) Sheilla brilhou!

Sheilla nos fez sorrir. Sheilla nos fez chorar. Sheilla nos fez relembrar grandes momentos da história do vôlei. Sheilla nos fez gostar ainda mais do vôlei. Sheilla teve um dia de Sheilla.

Uma sexta-feira de despedida. Mas também uma sexta-feira de celebração. Celebração de uma vida. Celebração de uma carreira vitoriosa. Uma sexta-feira para a história. História que já reservou um lugar mais do que especial para Sheilla. Alô, Hall da Fama!

Sheilla de azul. Sheilla de Pequim. Sheilla de amarelo. Sheilla de Londres. Sheilla da diagonal curta. Sheilla da pipe. Sheilla dos momentos decisivos. Sheilla 13. Sheilla bicampeã olímpica. Sheilla MVP. Sheilla mulher dos seis match points. Sheilla dona da bola. Sheilla eterna. Sheilla inspiradora. Sheilla futura técnica, se e quando quiser.

A Sheilla da Dona Terezinha. Sheilla da Liz e da Ninna. A Sheilla da família Castro. A Sheilla do Minas Tênis Clube. A Sheilla do Zé Roberto. A Sheilla da Gabi. A Sheilla da Thaísa, da Fê Garay, da Fabiana, da Fabi, da Fofão, da Carol Gattaz, da Léia, da Pri Daroit, da Macris e de tantas outras. A Sheilla dos milhões de vôleifãs. A Sheilla do Brasil. A Sheilla do vôlei. A Sheilla do esporte mundial.

Foram tantas Sheillas! Sheillas para todos os gostos. Sheillas para a eternidade. Sheillas que inspiraram por décadas, ainda inspiram e por muito tempo inspirarão.

Obrigado, Sheilla! Você fará falta nas quadras mundo afora. E seja feliz no que resolver da sua vida a partir de agora. E parabéns ao Minas por ter organizado uma festa de primeiríssimo mundo para uma das maiores de todos os tempos.

Por Daniel Bortoletto