X

Supercopa de 2023 é do Gerdau Minas

Segundo encontro entre os rivais na mesma semana foi bem mais equilibrado. Minas deu o troco e ficou com o título da Supercopa
Autor:

Compartilhe:

No segundo clássico em 72h, o Gerdau Minas deu o troco no Dentil/Praia Clube na noite desta sexta-feira (3/11). Na Arena Hall, em Belo Horizonte, vitória minastenista por 3 sets a 2, parciais de 25-19, 24-26, 25-22, 21-25 e 15-12, faturando a Supercopa Bet7k e vingando o revés para o arquirrival no Campeonato Mineiro.

Nicola Negro fez apenas uma mudança no time titular em relação ao jogo de terça-feira: a dominicana Peña no lugar da americana Mitchen. Já Paulo Coco manteve a mesma formação inicial.

No primeiro set, o saque minastenista incomodou demais a linha de passe do Praia. Antes do décimo ponto, foram três aces. Sem conseguir usar as bolas rápidas, o time de Uberlândia abusou de bolas altas pelas extremidades, facilitando a marcação do bloqueio do Minas. Thaisa, em outro saque em Kuznetsova, fechou a parcial em 25 a 19, com uma atuação dominante da equipe de Belo Horizonte.

A final da Supercopa jogo mudou no início da segunda parcial. Mais erros do Minas, um ponto de bloqueio do Praia e diferença de 4 a 1 no placar. Bastou uma boa passagem minastenista pelo saque, caçando a ponteira russa, para o empate acontecer em 4 a 4 e rapidamente virar e abrir 10 a 6, após dois bloqueios de Thaisa. Coco então passou a usar seu banco, com Kasiely, Suelen e Lorena.

O Minas conseguiu manter uma vantagem cômoda até a reta final, quando o Praia voltou a encostar (23-22). Daí em diante, um desfecho surreal. As minastenistas chegaram a comemorar a vitória por 25 a 22, mas um desafio pedido com sucesso de toque na rede fez o jogo prosseguir. E a concentração não foi mais a mesma, erros no ataque foram feitos em sequência e a equipe de Uberlândia virou para 26-24.

O terceiro set teve o Minas no comando do placar do início ao fim. O Praia, mais estável no passe com Suelen e Kasiely, conseguiu esboçar algumas reações. Dentro dos altos e baixos já esperados, ainda mais em um início de temporada, Pri Daroit e Peña viraram bolas em momentos importantes e impediram a virada da equipe de Uberlândia.

Paulo Coco seguiu mexendo no time, usando Kuznetsova na saída, com Kasiely e Rabadzhieva nas pontas. Com a russa livre para atacar, sideout e contra-ataque do Praia cresceram. O Minas conseguiu levar o placar parelho até o último terço, quando erros no ataque custaram caro, fazendo  a definição acontecer no tie-break.

O set decisivo foi tenso, reclamado, com desafios mudando a marcação da arbitragem. Uma passagem de Pri Daroit pelo saque e um bom momento de Peña nos ataques pela entrada de rede fizeram o Minas abrir quatro pontos (8 a 4). O Praia reagiu com três pontos seguidos. E os dois times passaram a errar bastante, deixando o fim da Supercopa imprevisível. Até um saque de Thaisa rolar pela rede e matar a recepção praiana (13-10). Daí pra frente bastou administrar para começar a festa da equipe de BH. Peña foi eleita a melhor em quadra.

O Gerdau Minas teve uma distribuição homogênea da levantadora americana Jenna Gray. A ponteira Peña e a oposta Kisy marcaram 21 pontos, a atacante Pri Daroit, 19, e a central Thaisa, 16. Pelo lado do Dentil/Praia Clube, destaque para a ponteira russa Kuznetsova, com 33 pontos.

DENTIL/PRAIA CLUBE: Claudinha, Monique, Kuznetsova, Rabadzhieva, Milka, Adenízia e Natinha (líbero). Entraram: Naiane, Tainara, Lorena, Kasiely, Suelen (líbero), Pri Souza. Técnico: Paulo Coco.

GERDAU MINAS: Gray, Kisy, Pri Daroit, Peña, Julia Kudiess, Thaisa e Nyeme (líbero). Entraram: Fran Tomazoni, Mitchen. Técnico: Nicola Negro.

Tags: Dentil/Praia ClubeGerdau MinasSupercopa

Últimas notícias