Pela quinta vez na história, Conegliano e Novara decidiram a Supercopa Italiana feminina, neste sábado. E o troféu vai novamente para o time de Danielle Santarelli, após a vitória por 3 sets a 1, parciais de 25-23, 17-25, 25-17 e 25-17. Foi a sexta conquista do Conegliano na Supercopa, a quinta consecutiva e a quarta em cima do Novara.
Um pouco na base de que “final não se joga, final se ganha”, o Conegliano manteve a hegemonia dos últimos anos nas competições italianas, igualando o recorde de troféus do Bergamo, enquanto o time de Stefano Lavarini vai lamentar mais uma oportunidade desperdiçada em confrontos diretos em decisões.
Não seria injusto ter visto o Novara abrir 2 sets a 0. Até então com atuações irregulares da levantadora polonesa Joanna Wolosz e a da oposta sueca Isabelle Haak, o Conegliano dava chances para o rival. Agora existe uma diferença em ter oportunidades e aproveitá-las. Tanto que o placar de 1 a 1 no jogo serviu como um divisor de águas. O Conegliano passou a dominar as ações, com Haak divindindo, até de forma surpreendente, com a ponta americana Kathryn Plummer a com a central italiana Federica Squarcini o protagonista ofensivo. E a segunda metade do jogo foi muito tranquila.
Haak terminou a final da Supercopa com 22 pontos (apesar dos oito erros), seguida na pontuação na equipe por Plummer (17) e Squarcini (13, sendo quatro aces).
Pelo Novara, quase sempre muito dependente da turca Ebrar Karakurt, faltou o coletivo. A camisa 99 fez 14 pontos, mas com sete erros. Além dela, apenas a veterana cubana Kenia Carcaces chegou aos dois dígitos de pontuação (11). O meio de rede com três jogadoras da seleção italiana (Chirichella, Danesi e Bonifacio) somou entre elas 13 pontos, pouco para o potencial.