Como publicado em setembro pelo Web Vôlei, uma das novidades da Superliga 2022/2023 será a punição aos clubes por conta de atos discriminatórios. Nesta semana, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) explicou como funcionará a nova regra incluído no regulamento da principal competição nacional.
“Em casos de atos discriminatórios de qualquer natureza (raça, gênero, orientação sexual, religião, etc), o clube deverá identificar os infratores e adotar as medidas cabíveis. Caso isso não ocorra, a equipe vinculada ao infrator será penalizada com a perda de 1 ponto. A medida vale para ações cometidas por atletas, dirigentes, treinadores, integrantes de comissões técnicas e torcedores. Os casos serão enviados ao STJD para referendar a punição”, publicou a entidade.
Casos de discriminação se acumularam em diversas edições da Superliga. Em 2015, a bicampeã olímpica Fabiana, que defendia o Sesi, denunciou um torcedor após ter ouvido as expressões “macaca quer banana”, “macaca joga banana”, em um jogo contra o Minas, em Belo Horizonte. O oposto Wallace também relatou algo parecido em um clássico entre Sada Cruzeiro e Minas. Em 2011, o central Michael, do Vôlei Futuro, sofreu xingamentos homofóbicos em um jogo contra o Sada Cruzeiro.
No ano passado, o central Diego Dutra, do Brasília, disse ter sido vítima de comentários homofóbicos numa partida contra o Funvic/Natal. Ainda na temporada passada, o meio de rede Maurício Souza teve o contrato com o Minas rescindido após postagens homofóbicas em redes sociais.
A Superliga masculina começará no dia 21 de outubro. Já o feminino a briga pelo título terá início no dia 28. Confira as tabelas da competição: