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Superliga: desafio começa a ser usado por mais clubes

Novos acordos com a CBV farão com que alguns clubes passem a usar a tecnologia para a ajuda da arbitragem nos jogos em casa na Superliga
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Vôleifã, não se assuste ao começar a ver alguns jogos da Superliga com a utilização do desafio eletrônico para auxílio da arbitragem. Alguns clubes já entraram em acordo com a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e terão o equipamento à disposição ainda no primeiro turno.

Na noite desta terça-feira (29/11), no duelo entre Sesi Bauru e Sesc RJ Flamengo, no interior paulista, a tecnologia já esteve disponível. O acerto entre o clube paulista e a entidade aconteceu na véspera do duelo, aproveitando que o equipamento já estava na cidade desde a Supercopa. Na escala de arbitragem publicada no site oficial da CBV, publicada na segunda-feira, não estava incluído um árbitro de vídeo. A mudança aconteceu no fim da tarde de ontem, com nova escala de arbitragem incluindo Antonio Augusto Marques Neto na função, mantendo Gilberto Cotrim e Guilherme Janicelli como os árbitros.

Segundo informações já divulgadas pela CBV, foram adquiridos oito equipamentos de desafio. A ideia era utilizar desde o início da fase de classificação, mas vários clubes não aceitaram assumir alguns custos/responsabilidades da proposta inicial e o uso foi adiado para os playoffs. Após novas negociações entre entidade e times, o modelo atual não faz o equipamento “rodar” por cidades próximas. Ela fica a Superliga inteira sob a posse de um time, que arca com a operação do equipamento jogo a jogo. Segundo apurou o Web Vôlei, esse custo operacional gira em torno de R$ 1,5 mil por partida. Para alguns times, existe um custo extra de aluguel de telão para as imagens serem mostradas aos atletas, comissões técnicas e ao público presente no ginásio. O aluguel deste equipamento por partida custa cerca de R$ 3 mil.

Nas negociações realizadas nas últimas semanas, a CBV abriu mão de alguns itens pedidos inicialmente, como seguro e multas, fazendo com que mais clubes aceitassem o modelo atual, que utiliza a classificação da última Superliga como um critério para optar pelo uso, já que não existe equipamento para todos os 24 times.

O Dentil/Praia Clube é outro participantes da Superliga feminina a utilizar o desafio eletrônico. O time de Uberlândia está de um posse de um dos equipamentos comprados anos atrás pelo Sada Cruzeiro. O próximo jogo na Arena Dentil com o auxílio à arbitragem acontecerá no sábado, às 21h30, diante do Osasco/São Cristóvão Saúde.

O Sada Cruzeiro tem o seu próprio equipamento, enquanto o Minas Tênis Clube só precisa de um “kit” para os jogos em casa dos times feminino e masculino. Outros projetos já com negociação avançada com a CBV para o uso do desafio eletrônico são Vôlei Renata, Vedacit Guarulhos e Farma Conde/São José.

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