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Sylla: “Jogamos sem dar espaço pra elas”

Ponteira analisou o triunfo italiano sobre a Turquia neste domingo. Para Sylla, ritmo do time desde o começo fez a diferença
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Myriam Sylla é uma das porta-vozes da Itália nos Jogos de Paris. A ponteira, que foi inclusive capitã do time até o ano passado, costuma entrar na zona mista, a área de entrevistas, fingindo que vai se esconder e passar sem falar. Mas ela sempre para para responder algumas perguntas. Neste domingo (4/8), não foi diferente depois do triunfo por 3 a 0 sobre a Turquia:

– De novo? – soltou Sylla a ser chamada pela imprensa. – Primeiro em italiano e depois em inglês – orientou.

A jogadora admitiu que, assim como a maioria, acreditava em um confronto bem mais longo e difícil. O que tornou o jogo fácil, disputado em apenas uma hora e seis minutos, Sylla?

– Esperávamos que seria um jogo duro e equilibrado, pois conhecemos bem o time delas. Mas começamos impondo muita pressão, jogando sem dar espaço pra elas. Apenas no terceiro set elas encontraram algum espaço, mas conseguimos reagir para fechar em 3 a 0 – disse a ponteira.

Neste domingo, Sylla anotou 11 pontos, sendo a segunda maior pontuadora italiana, atrás apenas de Egonu (20). O resultado garantiu para a Azzurra a liderança do Grupo C, restando agora esperar o restante da rodada para saber o emparceiramento das quartas de final. E Sylla usou um pedido do treinador Julio Velasco para responder sobre as quartas:

– Não espero ninguém, não quero saber de ninguém. Julio nos quer prontas para qualquer um. E assim que deve ser – finalizou.

CRAQUE CALADA 

Paola Egonu tem uma tática para passar pela zona mista sem falar. Ela caminha pelo espaço dando “tchauzinho” para os representantes da imprensa. Por enquanto, não falou sequer com a mídia italiana depois de três rodadas. Hoje, a única palavra dela foi um “sorry” (desculpa), ao ser questionada pelo Web Vôlei se aceitaria dar uma declaração em inglês.

Por Daniel Bortoletto, em Paris

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