A Seleção Brasileira masculina de vôlei encerrou nesta quinta-feira o primeiro bloco de 10 dias de treinamentos no Centro de Desenvolvimento de Voleibol (CDV), em Saquarema (RJ), visando a Liga das Nações. O grupo, atualmente formado por 18 atletas, teve um período maior de treinamento em virtude da pandemia e passou todo esse período de tempo no CT, sem a folga todos os finais de semana, como de costume. Com o técnico Renan Dal Zotto ainda ausente em recuperação da covid, o comando do grupo é dos assistentes Ricardo Tabach e Carlos Schwanke.
Eles, que já trabalhavam com os levantadores Fernando Cachopa e Carísio, os opostos Wallace e Alan, o central Isac, os ponteiros Vaccari e Rodriguinho e o central Flávio, passaram a contar na segunda-feira com o levantador Bruninho, o oposto Felipe Roque, os centrais Maurício Souza, Lucão e Matheus Pinta, os ponteiros Douglas, João Rafael e Maurício Borges e os líberos Thales e Maique.
Segundo Tabach, a chegada dos novos atletas permite que o trabalho seja ainda mais intensificado.
– Estávamos com alguns convocados e mais cinco atletas que vieram como convidados e com a chegada dos jogadores que disputaram a final da Superliga, passamos a ter um grupo maior para trabalhar. Todos chegaram em um bom ritmo, justamente porque tiveram um intervalo de cerca de uma semana apenas, e isso é importante no processo de preparação. Apesar do período curto de folga, todos tiveram a responsabilidade de se cuidar fisicamente e também se apresentaram muito motivados – disse Tabach.
Schwanke também está entusiasmado e tem muito a elogiar, incluindo também o início do trabalho com os jovens que estiveram em Saquarema como convidados – os ponteiros Adriano e Maicon, o oposto Darlan, o central Léo e o líbero Alexandre.
– Encontrar a nova geração foi muito interessante. Observamos grandes potenciais para o futuro e isso nos deixa feliz. O empenho de todos eles desde o primeiro dia em absorver todo o treinamento, tudo que passamos para eles, foi muito bacana. Depois, entramos em uma nova fase, com a chegada dos convocados – disse.
– É um ano importante depois de um ano sem competições internacionais, e vemos nos olhos deles a gana desde o primeiro dia. Notamos os mais velhos querendo muito e os mais novos se espelhando e querendo dar ainda mais. Todos estão se doando ao máximo e isso é muito importante para nós, os técnicos que estamos tocando os treinamentos, porque não é preciso fazer força. Só comandamos e eles deixam os treinos maravilhosos – complementou Carlos Schwanke.