A dupla Talita e Taiana (AL/CE) venceu duelo pelo classificatório da etapa quatro estrelas de Varsóvia (Polônia) e avançou à fase de grupos do torneio nesta quarta-feira (12.06). O triunfo faz com que o país tenha sete times na fase principal da competição válida pelo Circuito Mundial de vôlei de praia 2019, que conta pontos na corrida olímpica brasileira.
Talita e Taiana disputaram um jogo pelo classificatório, já que passaram da primeira rodada por bye. No duelo decisivo, no Round 2, vitória por 2 sets a 0 (21/12, 21/13) sobre as japonesas Yurika Sakaguchi e Chiyo Suzuki, em 27 minutos. Talita analisou o triunfo e a vaga.
“Jogamos bem, conseguimos controlar bem as ações. O time do Japão saca bem, tem muita agilidade e defende bastante. Assistimos ao jogo delas contra a Argentina, na primeira rodada do classificatório, para adotar uma estratégia correta. Nos concentramos muito na nossa virada de bola e deu certo”, destacou a atleta olímpica.
(Divulgação/FIVB)
Estreia
A dupla Talita/Taiana caiu no grupo C e fará estreia contra as suíças Betschart e Huberli, às 4h (de Brasília) desta quinta-feira. Completam a chave as norte-americanas Alix Klineman/April Ross e as francesas Chamereau/Jupiter.
Além de Talita/Taiana, já estavam garantidas Ágatha/Duda (PR/SE), Ana Patrícia/Rebecca (MG/CE) e Carolina Solberg/Maria Elisa (RJ). Ágatha/Duda está no grupo B e estreia contra as polonesas Monika Brzostek e Aleksandra Wachowicz às 4h (de Brasília). Completam o grupo as duplas Karla Borger/Julia Sude, da Alemanha, e Menegatti/Orsi Toth, da Itália.
No grupo A, Ana Patrícia/Rebecca encara na primeira rodada as polonesas Agata Ceynowa/Martyna Kloda, às 5h40 (de Brasília) desta quinta. As espanholas Liliana Fernandez e Elsa Baquerizo e as chinesas Fan Wang e Xinyi Xia também dividem o grupo A.
Carolina Solberg e Maria Elisa caíram no grupo D e fazem a primeira partida contra Natalia Dubovcova e Andrea Strbova, às 5h40. Também estão no grupo as canadenses Heather Bansley/Brandie Wilkerson e as alemãs Margareta Kozuch/Laura Ludwig.
Masculino
No naipe masculino, André Stein e George acabaram superados no classificatório e não conseguiram avançar à fase de grupos. Eles foram superados pelos suíços Haussener/Metral por 2 sets a 0 (23/21, 21/18), em 38 minutos, dando adeus ao torneio. Outras três duplas já estavam garantidas na fase de grupos pelo ranking de entradas: Alison/Álvaro Filho (ES/PB), Evandro/Bruno Schmidt (RJ/DF) e Pedro Solberg/Vitor Felipe (RJ/PB).
Alison e Álvaro estão no grupo C e estreiam contra os canadenses Saxton/O’Gorman, nesta quinta, às 8h20 (de Brasília). Completam a chave os russos Krasilnikov/Stoyanovskiy e os suíços Haussener/Metral, que eliminaram André/George.
No grupo A, Pedro Solberg e Vitor Felipe disputam a primeira rodada contra os russos Liamin/Myskiv, às 10h. Os poloneses Fijalek/Bryl e os austríacos Kunert/Mullner completam a chave. Evandro e Bruno Schmidt jogam às 9h20, contra os alemães Bergmann/Harms, na estreia do grupo F. Os noruegueses Berntsen/Hendrik Mol e os italianos Nicolai e Lupo também dividem a chave com os brasileiros.
Forma de disputa
A fase de grupos conta com 32 duplas divididas em oito chaves de quatro times. Eles jogam entre si, com os primeiros colocados avançando direto às oitavas de final. Segundos e terceiros vão disputam uma rodada eliminatória a mais, da repescagem. O torneio segue em formato eliminatório com quartas de final, semifinais e disputas de bronze e ouro.
Varsóvia já recebeu três torneios no naipe feminino e um no naipe masculino pelo Circuito Mundial, o último deles em 2018. O Brasil conquistou cinco medalhas em Varsóvia, sendo uma de ouro, duas de prata e duas de bronze. As duplas campeãs em Varsóvia recebem 800 pontos no ranking do Circuito Mundial e uma premiação de cerca de R$ 80 mil.
Na corrida olímpica do Brasil, apenas os eventos de quatro e cinco estrelas do Circuito Mundial, além do Campeonato Mundial, são contabilizados, cada um com peso correspondente. Além disso, os times terão uma média dos 10 melhores resultados obtidos, podendo descartar as piores participações. Só valem os pontos obtidos juntos, como dupla.
Rumo à Tóquio
A corrida olímpica interna das duplas brasileiras acontece em paralelo à disputa da vaga do país, que segue as regras da Federação Internacional de Voleibol (FIVB). Cada nação pode ser representada por, no máximo, duas duplas em cada naipe.
Os países possuem quatro maneiras de garantir a vaga: vencendo o Campeonato Mundial 2019; sendo finalistas do Classificatório Olímpico, que será disputado na China, também em 2019; estando entre as 15 melhores duplas do ranking olímpico internacional; vencendo uma das edições da Continental Cup (América do Norte, América do Sul, África, Ásia e Europa). O Japão, sede, tem uma dupla em cada naipe já garantida.