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Tandara: “Protocolo da CBV pode ser falho. Acho que pode ser adaptado”

Tandara testou positivo para o coronavírus nesta semana, antes do jogo contra o Dentil/Praia Clube, após fazer um exame extra
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Afastada dos jogos do Osasco/São Cristóvão Saúde neste fim de ano após exame de coronavírus ter dado positivo, durante a semana, em Uberlândia, antes do duelo contra o Dentil/Praia Clube, Tandara admite ter chorado após receber o diagnóstico. E a forma com que descobriu a contaminação a fez questionar os protocolos da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) para a Superliga.

Foram três exames feitos por Tandara até a confirmação, de acordo com o Globo Esporte. O primeiro foi um teste rápido, após saber que o marido Cleber tinha positivado no sábado, dia 12. Ele deu negativo. Na segunda-feira, dia 14, fez o teste do protocolo da CBV e mais uma vez com resultado negativo. Ainda assim, resolveu repetir a testagem na terça, 15, quando positivou antes da partida contra o Praia.

– Graças a Deus, eu pensei no próximo, eu pensei na minha família, nas minhas companheiras de time. E a gente tem de agradecer muito ao patrocinador, que está dando todo o suporte aos testes. Mas, infelizmente, esse protocolo da CBV pode ser falho. Acho que ele pode ser, sim, movido, adaptado – comentou ao GE.

Durante a semana, Cleber já havia reclamado do protocolo da Superliga.

O protocolo definido antes de a Superliga começar prevê a realização de testes a cada 14 dias. O atleta positivado precisa ficar dez dias em quarentena e os jogos são adiados caso um mesmo time tenha quatro infectados ou duas levantadoras. Apenas no feminino, surtos de covid já aconteceram no Brasília, no Sesi Bauru, no São José dos Pinhais/AIEL, no Osasco/São Cristóvão Saúde, no Sesc RJ Flamengo e no Fluminense. Vários jogos do primeiro turno precisaram ser adiados e o calendário, já apertado, tem obrigado times a fazerem maratonas com três jogos por semanas ou até partidas em dias seguidos.

– Eu fiquei tranquila porque estava coberta pelo protocolo da CBV, tanto para o jogo de sábado, contra o Brasília, quanto para o de quarta, contra o Praia. Eu estava tranquila porque tinha dado negativo. Na terça, eu tinha que pensar na minha família, na minha filha, no meu staff, que tem mais de 55 anos. Então, fizemos todos o exame, o mesmo que o Cleber tinha feito. Na quarta, eu estava em Uberlândia, estava indo para a análise de vídeo, quando saiu o resultado do meu exame, positivo. De todos os outros, deu negativo. Foi um baque, eu chorei – disse.

A jogadora ficou isolada em um hotel de Uberlândia desde a divulgação do resultado. Em comum acordo com o clube, alugou um carro para viajar sozinha para São Paulo, para poder passar as festas de fim de ano com a família.

Hoje o Osasco, sem Tandara, enfrenta São Caetano, às 19h, no Lauro Gomes, no ABC, com transmissão pelo SporTV2.

Tags: CoronavírusTandara

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