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Temporada dos sonhos de Judson: último capítulo em São Paulo

Chance na Seleção, título paulista, destaque nas estatísticas da Superliga... Judson tenta fechar temporada com chave de ouro no Ibirapuera
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Primeiro, a experiência de estar Paris, ao lado da Seleção Brasileira nos Jogos Olímpicos como suplente em caso de lesão dos inscritos. Depois uma experiência familiar única em Campo Grande, sendo eleito melhor em quadra, no ginásio em que começou a jogar. Agora em São Paulo, na primeira final de Superliga. A temporada 2024/2025, com certeza, não sairá da memória de Judson, central do Vôlei Renata e melhor bloqueador da Superliga Masculina. Com o elenco campineiro, ele estará em quadra contra o Sada Cruzeiro para a decisão do torneio nacional, amanhã, às 10h, no Ibirapuera.

Melhor central por duas temporadas seguidas, Judson disputará a primeira final de Superliga na carreira, e caminhando para conquistar o terceiro título como melhor central da competição, já que é o jogador com maior número de bloqueios. Foram 78 pontos no fundamento, além de ser o quarto melhor atacante, em aproveitamento do torneio, com 56% de efetividade no ataque e o segundo melhor sacador do torneio com 31 pontos.

“Os dois últimos anos, individualmente, foram muito bons, mas eu senti que faltou concretizar com a equipe um final bom de temporada. Não queria só jogar bem, ganhar uma premiação e ficar na semifinal, nas quartas, queria muito chegar à final, poder batalhar pelo título e continuar jogando bem. Eu acho que ajudei muito a equipe coletivamente e individualmente também. Chegar na final foi muito bacana e quero fechar essa temporada da melhor forma possível”, comenta o central.

Em sua segunda passagem pelo Vôlei Renata, Judson conseguiu transformar números em resultados e ajudou o time campineiro a ir para a segunda final consecutiva na Superliga. Durante a temporada, ainda teve oportunidade de jogar em Campo Grande, sua cidade natal, que recebeu, pela primeira vez, uma partida da Superliga Masculina.

“Essa foi uma temporada cheia de surpresas, não esperava tanta coisa acontecendo no mesmo ano. Teve a questão de eu ir para Paris, poder viver algo único ao lado da Seleção, conhecer e ver de pertinho o que estava acontecendo. Logo depois já voltei e conquistamos o Paulista, foi um momento muito especial. O jogo em Campo Grande foi o momento mais especial dessa temporada para mim, pude jogar perto da minha família, meus avós me assistiram e ainda ganhei o VivaVôlei lá, com certeza isso vai ficar marcado para o resto da minha vida”, lembra.

“Depois vieram os playoffs, todos nós estamos querendo concretizar essa temporada indo para a final com o time. Além de nós que estamos dentro de quadra, as pessoas que fazem parte do projeto e acompanham a gente criaram uma conexão muito especial, então a gente conseguiu chegar até onde a gente queria, que era realmente o último dia do campeonato, com o nosso time batalhando junto”, complementa.

A primeira final de Superliga será em local especial para o central. Isto porque, apesar de ter iniciado a carreira no Mato Grosso do Sul, o central se desenvolveu em São Paulo e, ainda como promessa, assistiu à última final de Superliga Masculina no Ginásio do Ibirapuera, na temporada 2017/2018.

“Eu comecei a realmente me desenvolver no vôlei aqui em São Paulo, fui para Suzano e depois pro Sesi. No próprio Ibirapuera já joguei, no ginásio grande não, mas na época de categoria de base já joguei muito ali no Ibirapuera. No primeiro ano que eu estive no Sesi teve uma final de Superliga lá e para mim foi muito especial estar ali vivenciando aquela experiência com o time adulto. No meu coração, tinha vontade de voltar lá e protagonizar uma final de Superliga. Depois de alguns anos eu estou finalmente conseguindo esse objetivo”, encerra o central.

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