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Tendências do vôlei masculino em discussão na CBV

Academia do Voleibol discutiu as tendências do jogo no masculino na noite desta quinta-feira, abordando vários fundamentos
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Com o tema “Tendências para o Voleibol Masculino”, em trabalho realizado por Fabrício Carvalho do Amaral, Luiz Carlos da Silva Lima Junior e Pablo Dias Martin, a Academia do Voleibol – iniciativa desenvolvida pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) – encerrou, na noite desta quinta-feira, a série de apresentações de trabalhos do curso nível IV.

Cerca de 120 profissionais do vôlei de todo o país assistiram ao debate sobre as principais mudanças obtidas na modalidade nos últimos 20 anos. Analisando fundamento por fundamento, o saque foi abordado como um dos principais em relação às tendências atuais. A linha de passe utilizando toque durante um saque flutuante diminuindo a área da quadra para o sacador também foi debatido.

No levantamento, foi apresentado sobre a velocidade de reação e na tomada de decisão, em especial em situações desfavoráveis, a importância da leitura de jogo mais refinada, aumento da imprevisibilidade das jogadas, entre outros pontos. O ataque foi considerado o principal definidor, agente mais ativo em vitórias de um time masculino.

Quanto ao bloqueio, essa foi considerada uma forte e eficiente primeira arma defensiva. Sobre a defesa, o estudo científico pregou que este é um fundamento que vem se tornando cada vez mais raro uma grande movimentação no setor defensivo devido a velocidade da bola imprimida pelos levantadores.

Fabrício Carvalho do Amaral, Luiz Carlos da Silva Lima Junior e Pablo Dias Martin também estudaram as tendências atuais na montagem de uma equipe, de treinamentos e jogos.

– Nosso estudo envolve tendências para o voleibol masculino dentro do alto rendimento. Os treinadores de voleibol ainda têm uma atenção dada a parte técnica, tática, física, psicológica. É importante que os técnicos estejam antenados com os caminhos que o voleibol vem tomando. Importante dizer que esse trabalho foi montado através de leituras de artigos, entrevistas com treinadores, palestras e cursos – explicou Fabrício Amaral, que apresentou o estudo nesta noite juntamente com Pablo Dias, que se manifestou no encerramento da apresentação.

– A oportunidade de fazer o Nível IV surgiu e foi um bom desafio. Nos empenhamos bastante para fazer esse trabalho e aprendemos muito. Qualquer estudo acrescenta e vamos usar isso aí no nosso trabalho do dia a dia com toda certeza. Quero agradecer a CBV pela oportunidade gerada neste momento de pandemia e estou bem feliz por tudo que conseguimos fazer – concluiu Pablo Dias.

A Academia do Voleibol é a iniciativa da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) que visa levar conhecimento aos profissionais durante a pandemia da COVID-19. O projeto já proporcionou outras 24 reuniões virtuais com temas variados sobre vôlei de praia, vôlei de quadra e Comissão Nacional de Treinadores (Conat). O conteúdo posteriormente também fica disponibilizado no YouTube da CBV.

Tags: Academia do Voleibol

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