Terceiro maior pontuador da Superliga masculina de vôlei 2018/2019, com 97 pontos, em apenas sete rodadas, e segundo melhor sacador, com 12 acertos, Djalma, do Sesc-RJ, já é um dos destaques da competição. Neste sábado, o time carioca enfrenta o Vôlei Um Itapetininga, em São Paulo, pela oitava rodada da Superliga Cimed Masculina 2018/2019. Sesi-SP, Sada Cruzeiro (MG) e São Francisco Saúde/Vôlei Ribeirão (SP), nessa ordem, serão os últimos adversários do turno da competição.
Até a sexta rodada da Superliga, o Sesc RJ seguia invicto, mas acabou sofrendo sua primeira derrota para o EMS Taubaté Funvic (SP).
– Perdemos a invencibilidade para o Taubaté em uma partida muito difícil, por 3 sets a 2. Foi um jogo muito bem jogado, em que eles conseguiram sacar melhor e conseguiram o resultado positivo. Mas acho que essa derrota vai nos dar mais ânimo no dia a dia e vontade de vencer os confrontos mais difíceis, contra o Sesi-SP e o Sada – disse Djalma.
Se, por um lado, o ponteiro vive seu melhor momento na carreira e está se tornando mais conhecido do grande público brasileiro, por outro, Djalma poderia ter continuado a jogar na Itália, onde recebeu propostas de dois dos principais clubes. Mas o atleta não se arrepende.
– Estou bem, vivendo um dos meus melhores momentos, e espero ter muitos outros assim durante a minha carreira – afirma Djalma que, entre os maiores pontuadores, está a apenas dois pontos do companheiro de equipe, o oposto Wallace, com 99 pontos, segundo colocado, e de Daniel Oliveira, do Copel Telecom Maringá Vôlei (PR), líder, com 105. No saque, Djalma está atrás apenas de Lucarelli, do EMS Taubaté Funvic (SP), que soma 14 acertos.
Na temporada passada, o ponteiro atuou no campeonato italiano defendendo o Castellana Grotte, marcando 262 pontos.
– A passagem pelo vôlei da Itália contribuiu muito para a minha evolução. A competição é muito forte, uma das melhores do mundo, então todo jogo era muito difícil. Recebi propostas do Ravenna e do Vibo Valentia para esta temporada, e como ganhei um campeonato pela série A2, alguns times também entraram em contato – diz Djalma, que teve uma rápida adaptação no Sesc RJ.
– Me adaptei muito bem. Gosto muito da comissão técnica e confio no trabalho deles. Estou evoluindo a cada dia e em busca de melhorias em todos aspectos. Estou muito feliz por estar entre as primeiras posições nas estatísticas porque isso mostra que os treinamentos pesados estão dando resultado – afirma o ponteiro, dono da camisa 1, na qual usa Moreira Jr, nome que recebeu na Itália e gostou.
Aos 26 anos, completados no último dia 29, Djalma nasceu na cidade de Posse, em Goiás. E como não poderia ser diferente, seu ídolo é o conterrâneo Dante, campeão olímpico em Atenas 2004 e tricampeão mundial.
– Em Goiás comecei o jogar vôlei na escola, mas como é uma cidade do interior, acabei me mudando para Brasília, aos 17 anos. Foi aí que a minha carreira começou. Sempre assistia muitos vídeos do Dante jogando e ele me inspirou. Em 2015, tive a oportunidade de jogar ao seu lado no Taubaté, e isso para mim foi incrível. Hoje é um grande amigo e uma pessoa sensacional. Sem palavras para descrever a humildade do Dante.
Vontade de vencer aumentou após perda da invencibilidade e da liderança