Momento decisivo é com a Thaísa. A bicampeã olímpica e nova capitã do Gerdau Minas não vê a hora e entrar em quadra pelos playoffs da Superliga feminina 2022/2023. Nesta sexta-feira (7/4), o time mineiro enfrentará o Sesi Bauru, no interior paulista. A segunda partida entre as duas equipes acontecerá no dia 10, em Belo Horizonte (MG).

– É a melhor fase. Se focou até agora, foca ainda mais. Se treinou forte, treina ainda mais. Se queria ganhar, agora é ganhar ou ganhar. Eu só penso isso. E em cada treino tenho objetivos pessoais que determino e foco para alcançá-los. Isso faz com que me mantenha sempre querendo algo mais – ressaltou Thaisa, que no momento está lendo o livro “As coisas que você só vê quando desacelera”.

Só que desacelerar às vésperas do início dos playoffs não está nos planos da central.

– Serão jogos difíceis com toda certeza. Bauru é um time muito forte e competente, com um grande poder de ataque. Estamos estudando bastante para dar o nosso melhor em quadra, mas sabemos que enfrentaremos uma equipe experiente e forte – disse Thaísa, que é a melhor bloqueadora, com 59 pontos, e sacadora, com 21 acertos, do Gerdau Minas nas estatísticas da Superliga.

APOIO

Thaísa e a ponteira Pri Daroit, no último domingo, aproveitaram para visitar a central Carol Gattaz, que passou por uma cirurgia no joelho direito. Receber atenção e carinho são coisas que Thaísa sentiu falta quando precisou operar o joelho esquerdo, em junho de 2017, após sofrer uma lesão na cartilagem, que precisou ser transplantada, e no menisco, quando atuava na Turquia.

– Muito importante o carinho, a atenção. Nesse momento, nos sentimos mais vulneráveis e, obviamente, um pouco tristes. Ter pessoas mostrando que se importam e mostram o quanto você é importante ajuda demais. Sei bem porque não tive isso. Senti na pele o que é estar sozinha, se sentir deixada de lado e esquecida. É terrível. Não desejo isso para ninguém. Só minha família esteve comigo – contou.