O Shahrdari Varamin é o novo campeão asiático masculino de clubes.
Nesta sexta-feira, em Taipei, o time iraniano derrotou na final o favorito e até então invicto Panasonic Panthers, do Japão, por 3 sets a 2, de virada, parciais de 20-25, 16-25, 25-22, 25-20 e 16-14.
Vale lembrar que o astro do time japonês é o polonês Kubiak, um dos destaques do último Campeonato Mundial de seleções.
Já na disputa pelo bronze, o Al Rayyan, do Qatar, superou o Chennai Spartans, da Índia, por 3 a 0 (25-23, 25-19 e 25-16), com 20 pontos do oposto Kamil Rychlicki, de Luxemburgo. O técnico brasileiro Carlos Schwanke fez uma balanço da partida e citou a dolorosa derrota na semifinal de ontem, no tie-break, contra o time japonês.
– Falando da semifinal. Fiquei feliz com o time, jogou os quatro primeiros sets em um nível bom. O Panasonic tem jogadores fortes, jogadores de seleção japonesa, além do Kubiak, um dos melhores ponteiros do mundo. Uma pena que no quinto set não conseguimos ter a mesma performance. Kubiak recebe o salário para decidir e ontem ele decidiu. Jogou muito no quinto set. Hoje a gente jogou muito melhor do que a Índia, deixando a partida até fácil. Nosso tática de saque funcionou desde o começo. Estudamos o time deles e percebemos uma fraqueza no saque flutuante. Conseguimos desestabilizar o time deles assim. Acredito que a gente fez nosso melhor. A gente poderia fazer uma final? Poderia. Mas a falta de experiência do time em campeonatos assim falou mais alto. Estou feliz com resultado e o terceiro lugar. Trabalhar mais para, quem sabe, conseguir um resultado melhor no ano que vem – disse Schwanke.
O brasileiro Marcus, do time catari, foi eleito para a seleção ideal do campeonato, formando a dupla de ponteiros com Kubiak.
LEIA TAMBÉM
+ Fogão fecha com campeão mundial
+ Campinas receberá amistosos da Seleção masculina
+ Civitanova bate o Trentino e é o primeiro finalista do Italiano
+ Após críticas por ter pedido dispensa da Seleção, Gabi Cândido revela ter síndrome do pânico
+ Lukinha, ex-líbero do Vôlei Renata, vai para o lugar de Serginho no Sada/Cruzeiro
+ Rizola relembra título e batalha contra o BCN na final da Superliga 2001/2002