A Itália se prepara para uma nova revolução na forma de transmissão de jogos de vôlei. A partir da temporada 2026/2027, o Campeonato Italiano feminino prevê a exibição das partidas por intermédio das redes sociais de atletas, equipes e da própria liga.
A mudança acontecerá graças a um novo acordo anunciado neste início de semana. A Liga feminina e o fundo de investimento NJF sacramentaram uma parceria, com a criação de uma empresa para explorar novas oportunidades comerciais e, consequentemente, aumentar as receitas para os clubes. A Liga Italiana manterá a participação majoritária nesta empresa, que gerenciará os direitos de marketing e mídia à medida que os contratos atuais expirarem e buscará novas oportunidades de negócios.
Na atual temporada, o torneio feminino possui como protagonistas jogadoras midiáticas, muitas delas com milhões de seguidores em suas redes sociais, como Paola Egonu, Ting Zhu, Gabi, entre outras. E os dirigentes apostam neste potencial para aumentar o alcance na transmissão dos jogos.
De acordo com a Liga Italiana, a conquista do ouro olímpico pela Azzurra, nos Jogos de Paris, foi decisiva para acelerar o processo. Recentemente, o Conegliano ainda faturou o Campeonato Mundial de Clubes, na China, aumentando a exposição do vôlei local.
No final, em dezembro, foram examinadas três ofertas para aquisição de direitos de marketing, a partir de 2025/2026 e direitos de mídia, a partir de 2026/27, quando termina o atual acordo com a Volleyball World. E a consulta votação os clubes A1 e A2 premiou, com 31 votos em 34, a proposta da NJF.
– Eu disse aos membros do consórcio: “Estamos realmente convencidos de que temos o campeonato mais bonito do planeta? Então, vamos nos envolver” – disse o presidente da Liga Feminina de Voleibol da Série A, Mauro Fabris, ao Sport&Business.