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Turquia, com 42 pontos de Vargas, vai para a semifinal

As quartas de final femininas começam com duelo equilibrado em Paris entre China e Turquia, nesta terça-feira
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A Turquia é a primeira semifinalista dos Jogos Olímpicos de Paris no torneio feminino de vôlei. Nesta terça-feira (6/8), na abertura da rodada quádrupla na Arena Paris Sul, vitória por 3 sets a 2 sobre a China, parciais de 23-25, 25-21, 26-24, 25-21 e 15-12.

As chinesas voltam pra casa sem disputar por medalhas pela segunda vez, depois da ausência em 2021, quando foram eliminadas ainda na primeira fase. As turcas, por sua vez, avançam para a semifinal pela primeira vez.

O passe foi problema de lado a lado nesta terça-feira. A Turquia foi a primeira a demonstrar instabilidade no set inicial, facilitando o trabalho das rivais. Mas a China assumiu tal papel na sequência, mesmo muitas vezes usando quatro jogadoras na linha receptiva.

O reflexo imediato do passe ruim foi o desaparecimento das jogadas com as centrais, com as duas equipes abusando de bolas altas nas extremidades.

Neste cenário, Hande Baladin foi a coadjuvante da vez a ajudar a tirar um pouco do peso de Melissa Vargas. A ponteira teve um começo irregular, mas seu crescimento ofensivo ajudou a impulsionar a Turquia a virar o jogo para 2 sets a 1. Na terceira parcial, a Turquia perdeu Cansu Ozbay, lesionada.

O quarto set começou com um verdadeiro atropelo da China. O trio Ting Zhu, Yingying Li e Xiangyu Gong passou a virar com mais facilidade a bola pelas extremidades. Com poucos erros, a equipe de Cai Bin foi dominante. Gong, inclusive, mais afrontosa do que Karakurt no jogo.

Daniele Santarelli optou por um linha de passe mais segura no quinto set, com Ismailoglu no lugar de Karakurt. A China começou melhor e poderia ter aberto 5 a 2, mas pecou no contra-ataque. Depois um levantamento errado e um toque na rede impediram vantagem chinesa. A Turquia se aproveitou com Vargas, sempre ela, para virar (6 a 5). O jogo ficou tenso, com os dois times reclamando da arbitragem, pedidos de desafio. E no fim pesou quem errou menos e quem tinha Vargas, decisiva com 42 pontos.

Por Daniel Bortoletto, em Paris

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