A Seleção Brasileira masculina de vôlei terá 14 atletas em Tóquio. O ponta Vaccari e o central Flávio, cortados da lista olímpica após a conquista da Liga das Nações, viajarão para dar suporte aos treinamentos e estarão de sobreaviso para qualquer eventualidade.
Eles foram comunicados da possibilidade ainda em Rimini e aceitaram prontamente. Os dois jogadores não ficarão hospedados com a delegação na Vila Olímpica e não estarão inicialmente disponíveis para as partidas, já que a lista de 12 inscritos já foi definida. Mas poderão ser utilizados caso seja necessário cortar alguém do elenco por lesão ou coronavírus, por exemplo.
Essa troca é permitida pelo regulamento olímpico, que foi flexibilizado por conta da pandemia nesta edição. Os atletas poderiam ficar no Brasil e, em caso de emergência, viajariam assim que necessário. Como Vaccari e Flávio já estarão no Japão, uma substituição é praticamente imediata, sem perder tempo com viagem, quarentena obrigatória e adaptação ao fuso horário. Vale lembrar que as equipes jogam dia sim dia não na Olimpíada.
Em tese, Vaccari e Flávio farão parte de uma equipe de suporte do Comitê Olímpico do Brasil. A Seleção masculina optou por preencher as duas vagas que tinha direito com atletas. A feminina, por sua vez, não fará o mesmo. A equipe de José Roberto Guimarães viajará com as 12 jogadoras escolhidas para a Olimpíada.
Em 2016, a Seleção masculina também utilizou este expediente. O próprio Vaccari e o central Aracaju foram os escolhidos por Bernardinho e deram suporte nos treinamentos no Rio de Janeiro.
Neste sábado, a equipe dirigida por Renan Dal Zotto treinou novamente no Ginásio do Sesi, na Vila Leopoldina, em São Paulo. O grupo está de folga no domingo e reiniciará na segunda-feira, em Saquarema, no litoral fluminense, a última semana de treinos no Brasil antes do embarque para o Japão.
