O vôlei de clubes na Rússia já começa a sentir novos efeitos da guerra do país contra a Ucrânia. Depois da proibição de cinco times disputarem as quartas de final da Champions League, em determinação da CEV, agora estrangeiros começam a deixar o país antecipando o vaivém do mercado.
A levantadora holandesa Laura Dijkema não defenderá mais o Lenningradka, de acordo com o Volleynews, da Itália. A jogadora de 32 anos estava atuando na Rússia desde 2020, quando passou pelo Lokomotiv Kaliningrado.
O mesmo acontecerá com a levantadora Oleksandra Peretiatko. A ucraniana, por razões óbvias, não vestirá mais a camisa do Yenisey Krasnoyarsk, da Rússia. Ela quer estar ao lado da família após a invasão do exército russo.
Quem pode seguir o mesmo caminho da dupla é a oposto polonesa Malwina Smarzek. Ela defende o Lokomotiv Kaliningrado, um dos excluídos na Champions. A vizinha Polônia é um dos principais críticos russos e tem recebido milhares de refugiados. Smarzek já tinha uma renovação de contrato alinhada e sofre pressão para abrir mão e aumentar o vaivém.
Na contramão, a cubana Heidy Casanova, com passagem por Osasco, que precisou fugir às pressas da Ucrânia no início da invasão, deixou oficialmente o Prometey e foi anunciada pelo Volero Le Canet, da França.