O acerto entre Sheilla e o Itambé/Minas é uma possibilidade real para a temporada 2019/2020. Segundo pessoas ouvidas pelo Web Vôlei, ainda não existe um acordo firmado, mas houve uma intensificação das tratativas nos últimos dias.
O próximo passo será uma conversa entre a diretoria do Minas e o patrocinador Itambé. Ela acontecerá na quarta-feira da semana que vem.
Abaixo alguns motivos para a aproximação entre o clube e a bicampeã olímpica:
– A situação de Bruna Honório. É claro que o primeiro pensamento foi cuidar da saúde da atleta desde a descoberta do tumor no átrio do coração, na semana passada. E o Minas deu e segue dando todo respaldo para Bruna, internada no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Mas, ciente da gravidade da situação e da indefinição sobre a data de retorno da titular, o clube precisou pensar em opções, uma vez que a reserva Malu não renovou o contrato. E, com o mercado já sem tantas jogadoras disponíveis, o nome de Sheilla caiu como uma luva.
– A volta de Sheilla ao vôlei, após quase três temporadas, em um time de Belo Horizonte junta o útil ao agradável. Nascida e residente na capital mineira, a oposto teria toda a logística de ser mãe-atleta facilitada por poder continuar morando na atual residência, com família e com pessoas de confiança por perto, sem a necessidade de uma mudança de cidade ou estado. Já profissionalmente, retornar numa equipe campeã estadual, nacional e sul-americana é perfeito para uma atleta do quilate de Sheilla.
– O staff de Sheilla conversou com várias equipes do país. E algumas sinalizaram positivamente para um acordo, mas pediram um tempo para que conseguissem viabilizar com patrocinadores a contratação. O Hinode/Barueri e o Curitiba são dois exemplos. O Minas sabia que estava entrando depois e não poderia perder tempo.
Por Daniel Bortoletto
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