A meio de rede Valquíria saiu de quadra com o Troféu VivaVôlei na última partida do Sesc RJ Flamengo na Superliga diante do Unilife/Maringá. Dos 16 pontos marcados por ela, nove foram no bloqueio, desempenho que a colocou ainda como a sétima maior bloqueadora da competição.
A jogadora conversou com o Web Vôlei após a performance. Ela ficou satisfeita, é claro, mas ainda quer muito mais no decorrer da temporada 2022/2023.
– Acredito que tenha sido um dos jogos que mais fiz pontos de bloqueio, não foi o único – disse a central, que falou sobre o “segredo do sucesso” no fundamento: – Repetição, insistência, treino, treino, treino… Acho que estou longe de ser ainda umas das melhores bloqueadoras da liga, mas busco incansavelmente a melhora diariamente.
Valquíria revelou ainda que a atuação de uma adversária fez com que ela se cobrasse para melhorar o próprio desempenho.
– A Jussara jogou demais, inclusive pós-jogo eu fui até ela e dei os parabéns. Acredito que a minha boa atuação nos blocks tenha sido consequência da consistência que eu consegui manter no jogo e também a colaboração da equipe toda, das marcações, da nossa defesa, do bom saque. E, por isso, graças a Deus deu tudo certo – contou ela, citando a adversária, maior pontuadora do Maringá no jogo.
Em sua terceira temporada no Sesc RJ Flamengo, Valquíria disse estar à vontade e “em casa”, fatores facilitadores para o crescimento.
– Como eu sempre falo jogar aqui sempre foi um sonho e hoje indo para o terceiro o ano só coroa a certeza que fiz a escolha certa. É sim uma responsabilidade grande, afinal estar no time com o maior número de títulos da história da Superliga não é para qualquer um. Mas também é importante dizer que esse time é como se fosse minha casa, sinto como de fato eu estivesse em casa. Então tudo fica mais agradável ao longo do caminho, apesar dos desafios diários.
Após a atuação marcante, Valquíria voltará à quadra nesta sexta-feira, às 21h, no clássico com o Osasco/São Cristóvão Saúde, no Ginásio José Liberatti.
– Projeto um jogo difícil, mas possível – disse ela, antes de completar com o que é preciso ser feito para vencer: – Acredito que jogar com inteligência tática e sacando bem. Nosso time evoluiu muito durante o turno, acredito que o ritmo está muito melhor, o físico, até o mental. Afinal, foi um primeiro turno difícil, pesado para todas as equipes. O maior desafio é manter a constância. Sem dúvida alguma manter a constância é o grande desafio.