A derrota para a Alemanha por 3 sets a 1, de vidada, na noite da última terça-feira (3/10), no Ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, deixou o Brasil em situação muito difícil no Pré-Olímpico Masculino de Vôlei 2023. O resultado fez a equipe comandada pelo técnico Renan Dal Zotto cair da segunda para a quarta colocação e o time não depende mais dos próprios esforços para garantir uma das duas vagas antecipada para os Jogos de Paris-2024 que estão em jogo na competição.

O Brasil ainda tem chances de se classificar, mas precisa de uma combinação de resultados. Primeiramente, tem de vencer e bem – de preferência sem perder sets – a Ucrânia, nesta quarta-feira, às 20h30, com transmissão pelo SporTV, pela quarta rodada. E, na sequência, tem de ganhar de Cuba, sexta-feira, e Irã, no sábado, também de preferência sem ceder sets.

Além disso, o Brasil torce para que a Alemanha – hoje segunda colocada atrás da líder Itália -, perca para os italianos nesta quarta-feira, às 13h30 (horário de Brasília) e também para a República Tcheca, na sexta ou para a Ucrânia, no domingo.

Nesse cenário, o Brasil chegaria no domingo, na partida contra a Itália, no encerramento do Pré-Olímpico, com chances de classificação e os italianos muito provavelmente já terão garantido a primeira colocação do Grupo A, ou seja, entrariam em quadra sem a pressão de vencer o Brasil.

A questão é que, diante da possibilidade de a Seleção Brasileira não se classificar pelo Pré-Olímpico, a chance de avançar para Paris-2024 será a classificação pelo ranking, no ano que vem, depois da campanha na VNL. Portanto, cada vitória, cada set passa a ter importância desde já, para que o time não perca pontos preciosos no ranking.

A derrota de ontem já custou a queda de uma posição no ranking, para o Japão. O Brasil agora é quinto colocado e a Argentina, rival pela vaga para os Jogos de 2024, aparece logo atrás, na sexta colocação.