O prédio do Time Brasil está quase pronto para receber os atletas na Vila Olímpica de Paris, em Saint-Denis, na região metropolitana da capital francesa. Segundo o Comitê Olímpico do Brasil (COB), faltam poucos detalhes para a liberação do espaço para o uso.
Já nesta quinta-feira (dia 18/7), quando o complexo será oficialmente aberto pelo Comitê Organizador, a equipe de ginástica artística será a primeira a se hospedar no edifício em que os brasileiros terão à disposição 47 apartamentos, um total de 313 camas e diversos serviços fundamentais durante os Jogos Olímpicos. A Seleção feminina de vôlei chega na sequência.
O Comitê Olímpico do Brasil selecionou um prédio em posição estratégica. Alocado no setor D da Vila, que fica afastado da agitação da Zona Internacional, o Time Brasil vai ficar bem perto do refeitório e da área da transporte, evitando assim grandes deslocamentos para se alimentar ou sair para as competições. Também fica próxima a saída da Vila para Saint-Ouen. São apenas 600m de distância deste ponto até a base do COB.
– A primeira vez que visitei a Vila (em junho de 2022), o prédio ainda estava na fundação e fizemos todo o projeto arquitetônico. A gente não constrói o prédio. Dizemos que o Comitê Organizador faz o corpo e nós vestimos a roupa. Não é simples, é uma montagem completa. Mas conseguimos criar esse ambiente ideal para que o atleta consiga o seu melhor resultado – comentou Daniela Polzin, gerente de Infraestrutura Esportiva do COB e arquiteta.
O COB criou no edifício uma academia, além de providenciar a instalação de aparelhos de ar condicionado, que foram alugados para minimizar um esperado calor na capital francesa durante as próximas semanas. Os desportistas também terão à disposição no prédio diversos serviços como atendimento médico, nutricionista, massoterapia, fisioterapia, soltura, crioterapia e preparação mental, dentre outros.
– A sala de força e condicionamento ser dentro do prédio é uma super novidade e ajuda muito os atletas. Além de espaço suficiente para a montagem, a gente precisou garantir que o local tenha capacidade de carga na laje, o que não é simples, porque normalmente os prédios não são concebidos com essa finalidade – explicou Daniela Polzin, formada em Arquitetura pouco depois de sua participação nos Jogos Olímpicos Atenas-2004.