O Fluminense conquistou uma enorme virada sobre o Osasco/São Cristóvão Saúde. Na noite desta terça-feira, no Ginásio das Laranjeiras, no Rio, o Tricolor salvou match points no quarto set para vencer no tie-break, parciais de 19-25, 25-17, 20-25, 26-24 e 15-10.

Inicialmente, a partida estava marcada para o dia 7 de janeiro, mas acabou adiada pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) após atletas do time paulista testarem positivo para covid-19.

Foi o décimo resultado positivo do Fluminense na Superliga feminina 2021/2022 em 17 rodadas. Com 28 pontos, o time de Guilherme Schmitz assume o sexto lugar. Já Osasco, em 15 jogos, soma 34, em quarto.

Conhecido como Time de Guerreiros no futebol, o Flu teve muito coração em quadra para a reviravolta no duelo desta terça-feira. As donas da casa nunca se abateram, mesmo depois de marcações polêmicas da arbitragem souberam manter a tranquilidade. Chegaram a salvar dois match points e demonstraram coragem e competência, no quinto set, para a construção de uma vantagem para o fechamento em 3 a 2.

A meio de rede Lara foi eleita a melhor em quadra em escolha da comissão técnica do Flu e levou o Troféu VivaVôlei.

Nas estatísticas, as provas de que o coletivo pesou. A oposto Kimberly marcou 21 pontos, 20 deles no ataque, incluindo o último, seguida de perto pela central Lara, com 19, sendo sete deles no bloqueio. Depois vieram as ponteiras: Gabi Cândido colaborou com 15, seguida por Paula Mohr, com 14.

– A gente estava precisando de um jogo deste para ganhar confiança, saber que podemos ganhar de qualquer time – comentou Lara.

Vale lembrar que durante a temporada o Fluminense perdeu a oposta Bruna Moraes, por lesão, e a levantadora  e capitã Bruninha, suspensa por doping.

Pelo Osasco, a turca Ceren, titular mais uma vez na saída de rede, foi a maior pontuadora, com 23. Tifanny veio a seguir, com 14.